LÍDERES DA SOCIEDADE

Vereador diz ter sido agredido pelo prefeito de Frutal por fazer oposição política

Marconi Lima
Publicado em 16/05/2025 às 22:14Atualizado em 16/05/2025 às 22:15
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 (Foto/Reprodução)

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O vereador Alex Freitas (PSB) denunciou, nas redes sociais, ter sido agredido pelo prefeito Bruno Augusto (Republicanos), da cidade de Frutal, localizada a cerca de 130 quilômetros de Uberaba. O parlamentar teria sido atingido por um soco na cabeça, dentro da Câmara do município vizinho.

O líder do Executivo afirmou que foi o pessebista quem gritou e humilhou servidoras da prefeitura. Imagens da suposta agressão circularam pela internet e nas redes sociais do parlamentar frutalense.

O diretório do PSB em Minas Gerais, partido do vereador Freitas, publicou uma nota de repúdio contra a suposta agressão. No texto, a agremiação afirma que o ato do chefe do Executivo representa não apenas um ataque à integridade física do vereador, mas um grave atentado às instituições democráticas e ao livre exercício do mandato parlamentar.

O vereador afirmou que o prefeito de Frutal foi à Câmara Municipal acompanhado de seguranças e que o agrediu pelas costas.

Nas imagens que circulam na internet, percebe-se o vereador com um aparelho celular nas mãos, andando de costas em um corredor, e a aproximação do prefeito. Havia um homem ao lado do vereador que, segundo o parlamentar, seria um dos seguranças do prefeito, impedindo que ele se movimentasse.

Freitas chega a cair, mas, segundo relatou, isso ocorreu em decorrência da diabetes — condição que o acompanha há duas décadas — e do estresse causado pela situação.

O prefeito Bruno Augusto afirmou que sua reação foi em defesa das funcionárias da prefeitura, que teriam sido humilhadas pelo pessebista.

O chefe do Executivo também publicou um vídeo nas redes sociais. Conforme Augusto, três funcionárias da prefeitura, que trabalham em uma casa de acolhimento, foram denunciadas pela prática de furto. Uma delas teria assumido a responsabilidade e, por ser contratada, foi demitida. Já para as outras duas, que são concursadas, foi aberto processo administrativo por uma comissão de sindicância, sendo determinado o afastamento das envolvidas até a elucidação do caso.

O prefeito alegou que o vereador entrou no setor de Recursos Humanos da prefeitura aos gritos, humilhando as servidoras que trabalham no local, e exigindo acesso ao processo administrativo, que, segundo as funcionárias, é restrito apenas às pessoas envolvidas ou a advogados constituídos.

"Minha atitude foi uma reação ao que ele fez. Ele, como vereador, tem que mandar um ofício, um requerimento. Tomei uma atitude, tinha que defender a minha equipe daquilo que ele fez", justificou, em vídeo, Bruno Augusto, que classificou o episódio como um empurra-empurra.

*As informações são do jornal Estado de Minas

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