SITUAÇÃO EMERGENCIAL

Vereador questiona número de leitos e de profissionais na UPA provisória

Gisele Barcelos
Publicado em 21/01/2023 às 19:04
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Vereador Tulio Micheli, durante visita à UPA provisória, onde observou que o número de leitos para atendimentos de urgência na unidade estaria aquém do que era oferecido no Mirante (Foto/Reprodução)

Após visita in loco para observar o início das atividades da unidade de pronto atendimento provisório no bairro Mercês, o vereador Tulio Micheli (Solidariedade) protocolou ofício questionando o número de leitos disponibilizados no local e solicitando esclarecimentos sobre a quantidade de profissionais para atendimento da população.

No documento, o parlamentar declarou ter constatado que o quantitativo de leitos disponíveis para os atendimentos ambulatoriais e de urgência na unidade provisória estão aquém do que era oferecido tradicionalmente na UPA do Mirante, seguindo o contrato de prestação de serviço firmado com a Funepu.

O vereador especificou que, enquanto a UPA do Mirante contava com um total de cinco leitos de urgência e emergência, a unidade provisória disponibiliza somente duas vagas para casos de maior complexidade. Quanto aos leitos ambulatoriais, o parlamentar informou que a UPA do Mirante tinha 20 e a unidade atual oferece apenas nove.

Além disso, o documento aponta que o serviço de atendimento provisório tem somente três médicos, sendo dois para a ala ambulatorial e um para casos de urgência e emergência. No texto, o parlamentar questiona sobre onde estão os demais profissionais antes lotados na UPA do Mirante.

Micheli ainda solicita esclarecimento se houve uma adequação no valor pago à Funepu, já que houve redução na equipe de médicos. “Vez que somente parte do Recurso Humano (profissionais da Saúde do quadro clínico e administrativo) está exercendo atividades laborais na Unidade de Atendimento Provisório, a questão financeira de [liberação de] recursos à Funepu está sendo parcial?”, encerra o documento.

A reportagem do Jornal da Manhã acionou a Secretaria Municipal de Saúde e a fundação responsável pelo gerenciamento das UPAs, mas ambas preferiram não se manifestar no momento sobre os questionamentos feitos pelo vereador.

Por meio da assessoria de imprensa, o secretário de Saúde, Sétimo Bóscolo, informou que ainda não tinha acesso ao ofício e aguardaria para tomar conhecimento do conteúdo integral para se pronunciar. O mesmo foi posicionado pela direção da Funepu. 

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