Com aproximação do recesso parlamentar, os vereadores começam a definir prioridades para o fechamento do ano. Entre as necessidades primordiais estão Saúde, Educação e Infraestrutura.
O vereador Afrânio Cardoso Lara Resende (PP) afirma que quer ver aprovado projeto que estabelece tempo razoável de no máximo 30 minutos para atendimento em supermercados, cinemas e outros. “Além desta prioridade, quero fazer uma avaliação dos projetos que não entraram em pauta por questão de inconstitucionalidade”, destacou.
Já o vereador Carlos Alberto de Godoy (PTB), que está em seu primeiro mandato, disse que tem uma lista de prioridades destacando as áreas da Saúde e, sobretudo, Educação. O Plano de Cargos e Carreira é uma destas prioridades. Segundo o vereador, o assunto já está agendado para ser discutido com o Executivo. Ainda no setor da Educação, Godoy quer que o professor volte a se alimentar na escola. “Sem demérito ao marmiteiro, mas o professor precisa ser valorizado”, ressalta Godoy. Entre os projetos em execução, ele cita um em especial. “Não se trata de projeto de lei, mas prático. É a proposta da Caravana da Educação.”
O vereador afirma que tem muitas prioridades para estes dois últimos meses do ano e na área da Saúde cita questões ligadas ao Programa Saúde da Família. Godoy propõe a colocação de especialistas nas unidades de atendimento. “É preciso repensar o modelo de Saúde dentro da condição prática e orçamentária,” salientou. A Lei Geral, para cuidar do pequeno e do médio empresário, também está na pauta.
Também exercendo seu primeiro mandato como vereador, o petista José Severino Rosa (PT) quer priorizar a família e, para isso, já tem agendado uma audiência pública para o dia 4 de dezembro. Para ele, a família é a base de tudo. Questões envolvendo o trânsito também estão entre as preocupações do vereador. Para ele, a imprudência no trânsito está matando principalmente os jovens e é favorável a uma campanha de conscientização, que gostaria que acontecesse ainda este ano.
Marcelo Machado Borges (PMDB) afirma que tem muitas prioridades, mas aproveitou para fazer críticas. “Prioridades a gente sempre tem, mas não somos atendidos. Falta médico nas unidades”, observou, destacando que a culpa não é só da Secretaria de Saúde, e sim também dos médicos, que não têm interesse em trabalhar para o município. “Quero acompanhar de perto o Programa de Saúde Auditiva”, conclui o vereador.