Em visita a Uberaba ontem, o vice ressaltou que as outras cidades do Triângulo Sul precisarão aplicar recursos para a manutenção do serviço e isso pode ser um entrave (Foto/Gisele Barcelos)
Processo eleitoral pode empurrar o início da operação do Samu Regional Triângulo Sul para 2025, conforme o vice-governador Mateus Simões (Novo).
Em visita a Uberaba ontem, o vice ressaltou que as outras cidades do Triângulo Sul precisarão aplicar recursos para a manutenção do serviço e isso pode ser um entrave. “O Estado entra com uma parte e os municípios também entram com uma parte. Para Uberaba não haveria novo custo, porque Uberaba já tem o Samu Municipal. Mas Uberaba não vai absorver e nem pode absorver os custos das outras cidades”, salientou.
De acordo com Simões, uma sensibilização já está sendo feita junto aos gestores dos demais municípios para que cada cidade assuma uma parte do custeio. Porém, devido ao processo eleitoral, as tratativas podem não avançar na velocidade esperada. “Nós estamos prontos pra rodar assim que os municípios se ajustarem, mas o momento é péssimo, porque os prefeitos estão todos em campanha. Com os que forem reeleitos, acredito que a conversa vai fluir rápido. O problema é onde houver alteração no comando. Vamos ter de esperar a chegada deles em janeiro”, posicionou.
Com isso, o vice-governador estima que a entrada em operação do Samu Regional não deve ocorrer ainda este ano. “Vou falar com sinceridade, acho que isso é para o começo do ano que vem, por conta da transição em algumas prefeituras”, finalizou.
Além do acerto sobre a repartição do custeio, o Samu Triângulo Sul ainda precisa resolver o imbróglio referente à compra das ambulâncias para a frota. O processo licitatório foi contestado na Justiça e está suspenso desde junho, impedindo a chegada dos veículos para o atendimento em âmbito regional.