Aproximadamente 17 milhões de pessoas morrem em todo o mundo em decorrência de problemas no coração. Cerca de 40% dos brasileiros apresentaram colesterol alto
No dia 8 de agosto é comemorado o Dia Nacional de Controle do Colesterol. Em 2013, faz exatamente 10 anos que a data foi instituída no Brasil com o objetivo de conscientizar a população sobre as doenças decorrentes da elevada taxa de colesterol no sangue, formas de prevenção e tratamento. No entanto, a avaliação ainda não é boa. Segundo levantamento realizado em 2012, cerca de 40% dos brasileiros apresentavam colesterol alto, 300 mil pessoas morrem por ano em razão de infartos e derrames.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 17 milhões de pessoas morrem em todo o mundo em decorrência de problemas no coração. Além disso, estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) destaca que a dieta alimentar do brasileiro ainda é ruim. Os adolescentes de 14 a 18 anos de idade são os que mais ingerem alimentos com colesterol elevado. O recomendado é ingerir de 200 a 300 miligramas de colesterol por dia. Entre os meninos, a média de consumo foi de 282,1 miligramas por dia e, entre as meninas, de 237,9 miligramas.
A nutricionista Natana Martins explica que o colesterol em excesso se deposita na parede dos vasos sanguíneos e facilita o acúmulo de outras substâncias, como o cálcio, por exemplo, levando a formação de placas de gordura. “A aterosclerose é uma doença caracterizada pela presença de placas que endurecem o vaso e estreitam a passagem do sangue no corpo, aumentando o risco de infarto ou derrame. O excesso de colesterol LDL no organismo é o principal responsável pelo surgimento de doenças cardiovasculares. A mudança do estilo de vida é o primeiro passo para evitar o problema. Má alimentação, tabagismo, obesidade e sedentarismo são fatores de risco que, aliados a uma possível propensão genética, aumentam o risco”, alerta.
A taxa elevada é identificada por meio de um exame de sangue. Por não apresentar sintomas claros, deve-se ficar atento ao ganho de peso e histórico de problemas cardiovasculares na família. Recomenda-se fazer o exame pelo menos uma vez ao ano.