SAÚDE

A perda auditiva em idosos é uma das mais frequentes doenças

Segundo dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde, 28 milhões de brasileiros têm problemas de audição

Publicado em 23/03/2013 às 09:44Atualizado em 19/12/2022 às 14:03
Compartilhar

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que 360 milhões de pessoas no mundo e 28 milhões de brasileiros sofrem com a perda de audição. Estudos revelam que a deficiência auditiva atinge de alguma forma cerca de 70% da população de idosos e fica mais evidente após os 65 anos de idade.

O fonoaudiólogo André Luís da Silva explica que o ideal é trabalhar a prevenção, com exames periódicos, buscando assim uma forma de se precaver para não ter essa perda, e se tiver, que seja de forma menos invasiva. “Assim como o corpo, o sistema auditivo também envelhece. Isso é irremediável, porém é preciso não se acomodar com o envelhecimento e procurar ter a melhor qualidade de vida possível”, orienta o fonoaudiólogo. Ele aponta outros fatores causadores da perda auditiva, como o uso indevido de “walkman”, fatores genéticos, enfermidades adquiridas durante a gravidez, infecções na infância, exposição excessiva a ruídos e uso indevido de medicamentos. “Não é que a pessoa não deva tomar remédios, mas deve tomar cuidado com a automedicação e atentar para ver se a alta dosagem está causando danos”, expressa.

Se o paciente está com dificuldades de ouvir, deve procurar o otorrinolaringologista, que posteriormente o encaminhará ao fonoaudiólogo para a audiometria – exame que avalia grau e tipo de perda auditiva. Se a avaliação positivar a deficiência, o médico indicará o melhor tratamento, que poderá ser medicamentoso, cirúrgico ou com o uso da prótese.

O uso do aparelho é a maneira mais utilizada, uma vez que, quando cabível, evita a cirurgia e apresenta resultados praticamente imediatos. Há

20 anos, quando as próteses eram analógicas, a adaptação era complicada, já que não havia precisão melindrosa na regulagem. “Hoje, com tecnologia digital, os dados da audiometria são repassados para o aparelho em um chip e a regulagem é feita com exatidão, por computador”, explica André Luís.

O fonoaudiólogo afirma que a evolução tecnológica facilitou inclusive o convívio familiar daqueles que possuem a deficiência. “É possível, por exemplo, regular o volume da televisão por meio dele, sem incomodar ninguém que está ao lado. Da mesma forma, o telefone, através do bluetooth, pode ser atendido evitando o incômodo do barulho de ‘apito’, queixa tão comum entre os pacientes”. Detectada a necessidade, crianças também podem utilizar a prótese.

ERRATA: Em matéria publicada no dia 19, sobre teste da orelhinha, o fonoaudiólogo aparece na foto utilizando jaleco da empresa Telex. Informamos que o profissional não faz parte do quadro de funcionários da empresa, sendo hoje pertencente à Audibel Uberaba.

 

Assuntos Relacionados
Compartilhar

Nossos Apps

Redes Sociais

Razão Social

Rio Grande Artes Gráficas Ltda

CNPJ: 17.771.076/0001-83

JM Online© Copyright 2025Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por