A Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, ontem, a suspensão da fabricação, manipulação...
A Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, ontem, a suspensão da fabricação, manipulação, distribuição, do comércio e uso de qualquer medicamento injetável à base de extratos vegetais, isolado ou em associação com outras substâncias vegetais ou sintéticas, que não tenha aprovação na Agência.
A proibição atinge produtos injetáveis que não provaram a sua eficácia e segurança. Qualquer extrato vegetal que não tenha comprovação científica para ser utilizado como produto injetável pode trazer riscos à saúde, se for administrado por esta via. Foram identificadas propagandas na internet que sugerem o uso injetável (parenteral) de substâncias, como chá-verde, para emagrecimento e combate às gorduras localizadas. No entanto, não existem estudos que comprovem a segurança e eficácia da aplicação injetável de medicamentos que contenham chá-verde ou outros extratos vegetais.
Não há qualquer impedimento ao uso e à venda de medicamentos fitoterápicos de via oral que contenham chá-verde e possuam registro na Anvisa. Já o alimento chá-verde é dispensado de registro e pode ser utilizado normalmente. A suspensão dura o tempo necessário para a regularização dos produtos junto à Agência.
Vacina. A Anvisa também alerta sobre o desvio de qualidade detectado em lotes da Vacina Febre Tifoide Polissacarídica, internacionalmente conhecida como Typhim Vi. A vacina é fabricada e distribuída pela empresa Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda. De acordo com o comunicado de recolhimento voluntário enviado pela empresa, os dois lotes do produto foram identificados com menor quantidade de antígeno em relação à especificação.
O órgão publicará, na próxima semana, resolução que suspenderá a distribuição, o comércio e uso das unidades do medicamento. (TM)