Não existe um alimento completo que ofereça todos os nutrientes necessários ao organismo. Por isso é importante uma...
Não existe um alimento completo que ofereça todos os nutrientes necessários ao organismo. Por isso é importante uma alimentação variada, com alimentos de todos os grupos alimentares, e que a quantidade consumida seja proporcional à idade, sexo, nível de atividade física e ao objetivo, seja manutenção, ganho ou perda de peso.
A nutricionista Kézia Mendes Prata confirma o que muitas pessoas já ouviram dizer sobre a propriedade do suco de uva e do vinho. Os dois são ricos em resveratrol, substância que previne doenças do coração, porém a especialista alerta que por possuírem alto teor de carboidratos que são rapidamente absorvidos, devem ser consumidos com cautela por diabéticos e por pessoas que querem emagrecer. “Para se avaliar os efeitos dos alimentos funcionais é necessário que o consumo seja regular para que seus benefícios sejam alcançados. Esses alimentos somente irão funcionar de forma adequada quando consumidos em proporções corretas, dentro de uma dieta equilibrada e orientada. Por exemplo, uma pessoa que esteja utilizando a aveia para o controle do colesterol e perda de peso terá melhores resultados se a ingestão dela estiver associada a uma dieta pobre em gordura saturada e colesterol”, afirma.
A especialista destaca ainda que a semente de chia é outro exemplo de alimento que exige atenção de quem vai consumi-lo. Isto porque apesar de possuir grande quantidade de ômega 3, proteínas e cálcio, essenciais para combater o envelhecimento, osteoporose e a perda de massa muscular, possui alto teor calórico, devendo ser usada com cautela por pessoas que desejam emagrecer. Especialmente para aquelas pessoas que promovem dietas de fechar a boca, a nutricionista alerta sobre os riscos revelando que o organismo deve ser alimentado, mesmo que em menores quantidades, com o mínimo de nutrientes necessários.
Ela lembra que a dieta exagerada funciona como o jejum, estado em que o indivíduo não ingere alimentos durante tempo mínimo de 6 horas. Em outros casos o jejum prolongado é caracterizado pela falta de ingestão de alimentos durante um período superior a 72 horas, sendo que os dois tipos são extremamente prejudiciais à saúde. “Porque o organismo é dependente de quantidades constantes de glicose, não sendo a quantia de carboidrato armazenada o suficiente para manter o nível de glicose no corpo. O equilíbrio constante da alimentação contempla a variedade com moderação e a flexibilidade para poder participar da vida social sem prejudicar a saúde. No entanto, as refeições devem ser realizadas em horários regulares, diariamente, acompanhada da prática de atividades físicas e adequada ingestão de água”, esclarece a nutricionista Kézia Mendes.