SAÚDE

Ano novo, corpo novo? Nutróloga dá dicas para romper o ciclo do sobrepeso

Mariana Argente explica que o vício em deixar a dieta para depois requer metas possíveis e relevantes para ser rompido

Larissa Prata Ciabotti
Publicado em 29/12/2020 às 19:47Atualizado em 19/12/2022 às 05:27
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Foto/Jairo Chagas (Arquivo JM)

Nutróloga Mariana Argente diz que ter o pé na realidade na hora de estabelecer o objetivo e obter acompanhamento profissional é fundamental para o sucesso do processo de emagrecimento

Na segunda eu começo a dieta. No ano que vem eu encaro a reeducação alimentar. Próximo mês é certeza que eu paro de comer doces. Depois do feriado eu elimino o álcool. Quem nunca falou pelo menos uma dessas frases? Já virou tradição para o brasileiro deixar para a segunda-feira, para o mês que vem, para outro dia, principalmente quando o assunto é emagrecer.

“Existem várias estratégias para romper esses ciclos e iniciarmos um estilo de vida mais saudável. Uma das mais utilizadas é a técnica SMART. Smart é um acrônimo para o estabelecimento de metas relacionadas às palavras em inglês: específica, mensurável, atingível, relevante e temporal. Podemos usar essa técnica para traçar metas/planos em relação à alimentação, atividade física ou controle de doenças crônicas”, explica a médica nutróloga Mariana Argente.

Traduzindo em miúdos, a técnica consiste em estabelecer metas objetivas, claras, específicas, cujo progresso possa ser mensurado, com resultado possível (metas realistas), relevante e estabelecer o período de dedicação para alcance. Na prática, a nutróloga explica que querer perder 10 quilos em um mês só vai trazer frustração e distância do resultado almejado.

“Tenha bem claro o porquê você quer se dedicar ao alcance de suas metas.  Valorize sempre os pontos positivos de perder peso. Exempl vou ficar mais disposto, dormir e respirar melhor; ao invés de pensar ‘se não emagrecer vou adoecer’”, aconselha Mariana Argente.

Além disso, não fuja dos consultórios médicos, afinal, ter ajuda é essencial. “Acompanhamento das medidas, dos resultados dos exames laboratoriais, níveis pressóricos ou exames de avaliação da composição corporal. Temos estudos que mostram que a frequência de visitas ao profissional de saúde é um preditor de sucesso”, revela a nutróloga. Mesmo quem já sabe “o caminho da roça” para o emagrecimento acaba se vendo preso no efeito sanfona se não tiver o acompanhamento profissional. “A fase de manutenção exige tantos cuidados quanto a fase de perda de peso”, finaliza a nutróloga Mariana Argente.

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