SAÚDE

Anvisa define a composição de vacinas contra gripe para 2012

As vacinas serão aplicadas a partir de fevereiro de 2012 e deverão conter, obrigatoriamente, três tipos de cepas de vírus em combinação, incluindo o H1N1. Diário Oficial da União ...

Publicado em 16/11/2011 às 09:00Atualizado em 17/12/2022 às 07:32
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Diário Oficial da União acaba de publicar resolução da Agência Nacional de Saúde (Anvisa) determinando as cepas (linhagens) de vírus que deverão ser utilizadas na formulação das vacinas da próxima campanha contra gripe sazonal, a ser realizada no ano que vem.

As vacinas serão aplicadas a partir de fevereiro de 2012 e deverão conter, obrigatoriamente, três tipos de cepas de vírus em combinaçã um vírus similar ao vírus influenza A/California/7/2009 (H1N1), um vírus similar ao vírus influenza

A/Perth/16/2009 (H3N2) e um vírus similar ao vírus influenza B/Brisbane/60/2008.

A resolução obedece a recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o Hemisfério Sul. De acordo com nota da Anvisa, a composição da vacina para gripe sazonal é atualizada a cada ano, de acordo com os vírus circulantes, para garantir a eficácia do produto. Como os vírus circulantes não sofreram grandes alterações, as cepas para 2012 são as mesmas que foram recomendadas para este ano.

O uso de outras linhagens está proibido. Por isso, a agência esclarece que as empresas que tiveram a alteração pós-registro para atualização da cepa aprovada no ano de 2011 estão dispensadas de nova avaliação da Anvisa para o ano de 2012.

Resta definir qual será o público a ser vacinado na próxima campanha. Em 2009, a imunização era voltada ao público jovem, gestantes, crianças até dois anos de idade, idosos e trabalhadores da saúde. Se esta campanha se repetisse, segundo o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), em Uberaba a expectativa seria imunizar em torno de 139 mil pessoas. Se o Ministério da Saúde repetir a campanha realizada no ano passado, a expectativa é de que este número seja reduzido para 59 mil.

A infectologista Danielle Borges Maciel esclarece que o importante é que quem tomou o ano passado mantenha o hábito de se vacinar, já que o que torna a vacina eficiente contra os vírus é a regularidade da prevenção. “A vacina é segura, pois se trata de vírus morto e é indicada para qualquer pessoa, para quem faz tratamento de câncer, para quem tem HIV, grávidas, quem faz hemodiálise, possui insuficiência cardíaca ou possui doença pulmonar. Ela não tem contraindicação”, afirma a especialista.

 

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