SAÚDE

Anvisa investiga excesso na prescrição de ansiolíticos

Para se ter uma ideia, só em 2010, a venda do medicamento Clonazepam, conhecido como Rivotril, saltou de 29,46 mil caixas em 2007 para 10,59 milhões em 2010. A venda do ...

Thassiana Macedo
Publicado em 24/01/2012 às 10:40Atualizado em 17/12/2022 às 07:58
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de lançar a segunda edição do Boletim do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC). De acordo com nota do órgão, o documento revela que as substâncias controladas mais consumidas no Brasil são os ansiolíticos Clonazepam, Bromazepam e Alprazolam. A descoberta está baseada no estudo da comercialização de medicamentos controlados no País, de 2007 a 2010, e deve promover apurações aprofundadas em 2012.

Para se ter uma ideia, só em 2010, a venda do medicamento Clonazepam, conhecido como Rivotril, saltou de 29,46 mil caixas em 2007 para 10,59 milhões em 2010. A venda do psicotrópico Bromazepan chegou a

4,4 milhões de unidades, e do Alprazolam, a 4,3 milhões. Esses três medicamentos são usados no tratamento dos distúrbios da ansiedade, mas apenas sob prescrição médica. E é isso que a Anvisa quer saber se está dentro da normalidade, já que o levantamento detectou que, atualmente, cresce o volume de receituários de controle especial prescritos por veterinários e odontólogos, superiores à quantidade prescrita por médicos.

Em 2010, dos quatro tipos de receituários existentes, veterinários utilizaram a receita especial em 16% das suas prescrições. Já os odontólogos a utilizaram em 15,4% dos casos, e os médicos, em apenas 8% do total de suas prescrições especialmente indicadas para problemas dermatológicos.

Vale lembrar que a agência passou a monitorar com maior rigor os casos considerados atípicos, envolvendo os medicamentos controlados desde 2009, quando o País passou a discutir a prescrição indiscriminada de remédios para emagrecer. Em outubro de 2011, a Anvisa baniu do mercado os emagrecedores à base de anfetamina, porque pesquisas apontavam para o risco de esses medicamentos causarem problemas cardíacos e ao sistema nervoso central.

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