Agência Nacional de Vigilância Sanitária determinou suspensão de lotes de seis medicamentos. Resoluções foram publicadas no DOU
Anvisa determinou a suspensão de lotes de seis medicamentos. As resoluções foram publicadas no Diário Oficial da União. Todos os lotes dos produtos suspensos serão recolhidos pelos fabricantes.
O lote 1998101 (validade 11/2015) do Paracetamol 500 mg comprimido, produzido pelo Laboratório Teuto Brasileiro, foi suspenso após denúncia feita ao Procon. Consumidor identificou que em uma das cartelas do medicamento havia um parafuso no lugar do comprimido. O lote 1048105 (validade 6/2015) do Cetoconazol 200mg comprimido, produzido pelo mesmo laboratório, foi suspenso após queixa de consumidor que, ao abrir a embalagem, constatou a presença de outro produto.
O lote 8910019 (validade 2/2016) do Nistatina 25 mil unidades internacionais por grama (UI/g) 60g, do mesmo laboratório, foi suspenso depois que um usuário relatou que na cartonagem do medicamento também havia outro produto. O lote 6909006 (validade 10/2015) do Atorvastatina Cálcica comprimido foi suspenso após denúncia que revelou que dentro da embalagem do produto de concentração 20 mg havia o produto de concentração 10 mg. O Laboratório Teuto Brasileiro está recolhendo os lotes com problemas e pede que consumidores que precisem de orientação entrem em contato pelo telefone 0800 62 1800.
A Anvisa também suspendeu 13 lotes do medicamento Tabine (Citarabina), da empresa Meizler UCB Biopharma. Uma análise laboratorial detectou resultados fora de especificação para teor de princípio ativo durante os estudos de estabilidade, o que pode indicar uma redução do prazo de validade indicado na embalagem do medicamento. Por fim, o lote 86119 do medicamento Tamsulom (Coridrato de tansulosina), da empresa Zodiac Produtos Farmacêuticos S.A, foi suspenso após comunicado de recolhimento voluntário do laboratório.
Segundo a Anvisa, a agência vai investigar as queixas e avaliar possíveis penalidades para os laboratórios envolvidos. As punições variam de advertências até o cancelamento da autorização de funcionamento da empresa. Multas podem chegar a R$ 1,5 milhão.