SAÚDE

Aparelhos auditivos melhoram qualidade de vida, diz estudos

Estudo realizado com mais de três mil pessoas aponta que 75% dos pacientes relataram melhora de qualidade de vida com o uso de aparelho auditivo

Publicado em 23/05/2012 às 10:55Atualizado em 19/12/2022 às 19:32
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Estudo realizado com mais de três mil pessoas aponta que 75% dos pacientes relataram melhora de qualidade de vida com o uso de aparelho auditivo. Além disso, revelaram melhorias em outros aspectos, como falar ao telefone, ouvir a TV com o volume ajustado para as outras pessoas da sala, compreensão da aula em um local amplo, reuniões de trabalho, escutar música e conversar em ambientes movimentados. Entre as mudanças, os participantes também destacaram melhorias na saúde física e emocional, habilidades mentais, relacionamento amoroso, familiar e profissional, vida social, autoestima, independência, humor e habilidade para se comunicar.  Segundo a fonoaudióloga Maria do Carmo Branco, o uso dos aparelhos auditivos é fundamental para a comunicação do paciente, pois o equipamento, principalmente quando utilizado nos dois ouvidos, oferece qualidade sonora, como a de um indivíduo com audição normal, que consegue definir se um som vem da direita ou da esquerda e também tem noção da distância da fonte sonora. “É muito importante utilizar a prótese auditiva nos dois ouvidos para obter uma amplificação bilateral equilibrada. Desta forma, o cérebro trabalha naturalmente ao se concentrar para identificar determinado som, mantendo os ouvidos ativos”, explica.

Segundo o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 347 mil brasileiros afirmaram não conseguir ouvir de modo algum; quase 1,8 milhão disseram ter grande dificuldade, e 7,5 milhões relataram alguma limitação. “A pessoa precisa se atentar aos sintomas da perda auditiva, como zumbido e vertigem. Caso algum sinal apareça, é necessário procurar um especialista o mais breve possível”, afirma a especialista.

A surdez causada pelo uso inadequado dos fones de ouvido ainda atinge cerca de 20% dos brasileiros, segundo a Sociedade Brasileira de Otologia. E 63% da população sofre de algum tipo de surdez. Para a fonoaudióloga Rosana Jordão Guidolin, algumas ações podem ajudar na prevenção da surdez, como evitar ruídos excessivos ou por tempos prolongados. “Cuidado com remédios, há alguns medicamentos que atingem o ouvido e precisa ser discutido com o médico”, revela. Outra questão é a limpeza adequada. Muitas pessoas acreditam que precisam limpar o ouvido por uma questão de higiene, mas a especialista explica que a cera produzida por esse órgão não é sujeira. “A cera é uma proteção do ouvido. O cotonete não limpa o orifício, e sim empurra a cera para mais fundo. Então, muitos pacientes aparecem nos consultórios com rolhas de cera de tanto tentar limpar. Forma-se uma barreira que prejudica a audição temporariamente”, afirma.

 

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