SAÚDE

Armadilha para capturar Aedes vira método para monitorar a dengue

Técnica de baixo custo que captura ovos do Aedes aegypti foi considerada a melhor para estimar população do mosquito transmissor

Publicado em 27/07/2014 às 13:00Atualizado em 19/12/2022 às 06:42
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Técnica de baixo custo que captura ovos do Aedes aegypti foi considerada a melhor para estimar população do mosquito, de acordo com avaliação realizada por pesquisadores da Fiocruz, conforme divulgou o jornal O Globo. Encomendado pelo Ministério da Saúde, o estudo apontou que o uso de armadilhas para capturar insetos é estratégia mais custo efetiva para monitorar a infestação de mosquitos da dengue do que a amostragem por larvas, método utilizado atualmente no Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa).

Segundo Denise Valle, pesquisadora do Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e coordenadora do projeto, hoje não existe método ideal para quantificar a população de Aedes aegypti por área. No Brasil, a pesquisa de larvas é utilizada para calcular nível de infestação pelo mosquito e, com isso, estimar o risco de epidemias de dengue, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Mas isso depende muito da busca ativa dos agentes de vigilância.

Nos últimos anos, porém, novas tecnologias foram desenvolvidas para medir a quantidade de mosquitos no ambiente e a pesquisa realizada foi desenvolvida para subsidiar a escolha de novas formas de monitoramento no país. A pesquisa avaliou três armadilhas vendidas comercialmente para a captura de fêmeas adultas de mosquitos – Adultrap, Mosquitrap e BG-Sentinel – e um modelo que captura os ovos postos pelos insetos, chamado de ovitrampa. E a conclusão foi que todas as armadilhas refletem a população adulta do vetor da dengue de forma mais eficiente que o LIRAa. Em especial, a ovitrampa é o método mais sensível e específico para monitorar a população de Aedes aegypti, além de ser o mais barato e o único que não é protegido por patente.

De acordo com Denise, apenas a ovitrampa encontrou os mosquitos em todas as situações pesquisadas. Já as demais armadilhas tiveram alguns resultados falso-negativos, uma vez que havia insetos no local, mas elas não conseguiram capturá-los.

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