A estação mais quente começou nesta sexta-feira (21), e com o verão é propício também a busca pelo bronzeado perfeito, e sem prejuízos à saúde. Por isso, a Associação de Consumidores (Proteste) realizou avaliação de todas as marcas e todos os tipos de protetores solares, a fim de verificar as condições que oferecem. Após os testes, a maior decepção em relação aos produtos foi seu reduzido efeito de proteção, justamente para o qual se propõem. Segundo a associação, o valor do FPS (Fator de Proteção Solar) informa o tempo a mais que uma pessoa pode se expor ao sol, em comparação ao período que começaria a ter queimaduras sem protetor.
Com o FPS 30, a pessoa pode demorar 30 vezes mais tempo para se queimar do que se não tivesse aplicado o produto. Ainda de acordo com a entidade, nesse período, a pessoa estará protegida dos raios UVB, que são os mais perigosos, pois queimam a pele e aumentam os riscos de lesões cancerígenas fatais. Há ainda o perigo dos raios UVA, que causam escurecimento da pele, envelhecimento precoce e câncer.
De acordo com o relatório da entidade, o FPS diz respeito à proteção contra os raios UVB, os piores, ou seja, quando alguém vai à farmácia e compra um produto com fator 30, é porque espera que estará bem protegido. “Mas isso pode não acontecer se optar pelo Nivea Sun e Banana Boat. Eles indicam FPS 30 no rótulo, mas, na verdade, têm somente 13 e 10 respectivamente”. Entre os que também foram considerados ruins, por terem FPS abaixo do anunciado estão Boticário, com 25, e Sundown, com 26. Avon, Coppertone e Red Apple apresentaram fator real 27. “Os mais bem avaliados nesse item foram o L'Oreal Solar Expertise e o La Roche-Posay Anthelios Hélioblock. Quanto aos infantis, todos informam o FPS UVB correto”, informa o relatório da associação.