A maioria dos derrames cerebrais ocorre em pessoas com mais de 65 anos, porém de 10% a 15% afetam pessoas com até 45 anos de idade. Popularmente conhecido como derrame, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) atinge 16 milhões de pessoas no mundo a cada ano. Destes, seis milhões morrem, ou seja, 38%, por falta de atendimento ou por complicações provocadas pelo socorro tardio.
O neurologista Rodrigo Bazan ressalta que os principais sintomas do AVC são desvio da boca para um lado do rosto, fala enrolada, confusão mental e desorientação, parte do corpo sofre paralisia ou perda muscular, cegueira temporária, sensação de formigamento no braço, dores de cabeça súbita ou intensa, tontura, náusea e vômito.
Por isso, em casos de identificação desses sinais, o Ministério da Saúde recomenda a chamada urgente do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), pelo número 192. Em caso de AVC ou qualquer outra urgência, o atendimento rápido pode minimizar o risco de morte e/ou sequelas decorrentes da doença. O derrame ocorre devido à alteração na circulação cerebral. No AVC isquêmico há a obstrução de um vaso sanguíneo cerebral, levando à diminuição da circulação em determinada região do cérebro. No hemorrágico, acontece a ruptura de um vaso sanguíneo, com sangramento dentro do cérebro. Os principais fatores de risco são a hipertensão, o diabetes, o colesterol elevado e o tabagismo. (TM)