Para a presidente da Casa de Apoio, a autoestima é um fator precioso durante esse processo. “A partir do momento que a mulher retira a mama ...
A autoestima é um fator precioso durante o processo
Para a presidente da Casa de Apoio Daniele, Cecília Vendramini, a autoestima é um fator precioso durante esse processo. “A partir do momento que a mulher retira a mama, ou seja, que ela passa pela mastectomia, a autoestima fica muito baixa, então a mulher vai ficando corcunda e o ombro vai caindo para esconder a diferença. Quando essas mulheres colocam a mama artesanal, elas se sentem como se o peito fosse normal. A prótese externa é colocada dentro do sutiã e, se alguém apalpá-la tem a impressão de estar tocando em uma mama de verdade”, completa.
Entre as mulheres que aderiram à prótese artesanal após a cirurgia está Áurea de Jesus Pinto, de Monte Carmelo, Minas Gerais. Ela está hospedada no alojamento e há
13 anos luta contra o câncer de mama. Para ela, que retirou a mama esquerda em 2001, mais do que estética, a prótese artesanal traz conforto. “A prótese é uma bênção. Eleva nossa autoestima e é boa porque também iguala os seios e não fica repuxando a pele”, conta Áurea.