SAÚDE

Autoexame é essencial para prevenção do câncer de boca

É comum as pessoas se preocuparem com o mau hálito, problema que causa constrangimento e atinge cerca de 30% dos brasileiros. No entanto, especialistas...

Thassiana Macedo
Publicado em 25/02/2013 às 12:33Atualizado em 19/12/2022 às 14:31
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É comum as pessoas se preocuparem com o mau hálito, problema que causa constrangimento e atinge cerca de 30% dos brasileiros. No entanto, especialistas alertam que lesões bucais, feridas, inchaços, aftas, manchas na boca, lábios ou língua merecem muito mais atenção, já que podem significar uma forma de câncer pouco lembrada, que afeta milhares de pessoas todos os anos e que é muito fácil de ser identificada. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de boca atingiu em 2010 mais de 14 mil pessoas, sendo cerca de 10 mil homens e quase

4 mil mulheres.

O cirurgião-dentista Eduardo Borges Neiva Ferro esclarece que o câncer de boca tem se tornado cada vez mais comum devido aos maus hábitos, especialmente entre os jovens. O primeiro passo para o diagnóstico precoce desse tipo de câncer é o autoexame regular diante do espelho. “O autoexame é simples e prático, basta ter o hábito de verificar qualquer alteração na boca, seja internamente ou por fora dela, buscando identificar feridas que não cicatrizam e persistem por mais de uma semana, caroços ou sinais de vermelhidão nas bochechas, na língua e na gengiva. Caroços no pescoço, sangramentos gengivais, mau hálito e gosto ruim ou ardor também podem ser sinais de câncer na boca”, destaca.

O especialista alerta que, ao encontrar uma anormalidade, o ideal é procurar um profissional, que pode ser o próprio dentista, para fazer o diagnóstico e iniciar imediatamente o tratamento. Outro ponto importante na prevenção da doença é ter atenção aos fatores de risco. “Pessoas que fazem uso de cigarro, álcool, drogas ou qualquer outro produto químico na cavidade bucal podem causar danos à própria saúde. Outro problema que está ligado ao câncer de boca é uso de próteses inadequadas. A prótese tem que ser trocada de cinco em cinco anos no máximo, porque folgas ou deformações podem ocasionar lesões que levam ao câncer”, explica Ferro.

Por causa da doença, pessoas têm diversas partes do rosto atingidas, incluindo olhos, bochechas e orelhas, o que só pode ser revertido com a retirada das áreas comprometidas e o implante de próteses e tecidos. Cerca de 80% da população só descobre o câncer de boca nas fases avançadas, o que dificulta

o tratamento.

Vale ressaltar que a prevenção da doença também pode ser feita na hora de escolher o enxaguante bucal. É preciso atenção redobrada com a composição do produto antes de adquiri-lo. O cirurgião-dentista Eduardo Ferro esclarece que produtos que contêm álcool podem, sim, desencadear o câncer na boca. “A orientação é não usar enxaguantes com álcool, pois a pessoa que faz uso constante desse produto irá sofrer da mesma forma que aquela que ingere bebidas alcoólicas regularmente”, frisa.

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