As festas de fim de ano estão chegando e, nesta época, são comuns os fogos de artifício, buzinas e carros de som com altos volumes - além do som alto dentro das casas...
As festas de fim de ano estão chegando e, nesta época, são comuns os fogos de artifício, buzinas e carros de som com altos volumes - além do som alto dentro das casas, apartamentos, restaurantes - tudo para celebrar a entrada do novo ano com muita alegria. Mas todo esse barulho pode prejudicar a audição, se as pessoas estiverem próximas à fonte do ruído.
“Ficar longe dos barulhos intensos pode evitar que a audição sofra algum dano. Esses equipamentos têm uma potência alta, que permite ouvi-los a uma grande distância. Então, o melhor é manter-se um pouco mais afastado”, aconselha a fonoaudióloga Isabela Gomes.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia, a exposição a sons intensos é a segunda causa mais comum de deficiência auditiva. O excesso de barulho, ao longo do tempo, pode levar à surdez. “A exposição de pelo menos meia hora por dia em lugares muito barulhentos, não significando somente lugares fechados, mas também nas ruas, em trios elétricos, festas e micaretas, pode contribuir para a perda auditiva, pois os ruídos elevados são capazes de afetar diretamente a audição", lembra.
Além de danos à audição, ansiedade, alterações de humor, irritabilidade e hipertensão arterial também são consequências de um longo tempo de exposição ao som alto. De acordo com a especialista, ruídos acima de 85 decibéis já são prejudiciais. Quanto mais repetitivo ou mais alto for o barulho, maior será o dano. “Um ruído próximo a 85 decibéis equivale a um grito”, compara Isabela Gomes.
Em shows, boates e baladas, a música alta atinge normalmente mais de 100 decibéis, o que é muito prejudicial aos ouvidos. Por isso, ela orienta a consulta a um médico otorrinolaringologista uma vez ao ano. (TM)