SAÚDE

Brasil inicia produção do primeiro medicamento contra o câncer

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recebeu na última semana, no Rio de Janeiro, o primeiro lote nacional...

Publicado em 22/12/2012 às 17:06Atualizado em 19/12/2022 às 15:39
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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recebeu na última semana, no Rio de Janeiro (RJ), o primeiro lote nacional do medicamento biotecnológico oncológico Mesilato de Imatinibe, indicado para o tratamento de leucemia mieloide crônica (LMC) e estroma gastrintestinal (tumor maligno do intestino).

O medicamento é fruto de Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) que envolve os laboratórios públicos Instituto de Tecnologia em Fármacos/Farmanguinhos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Vital Brazil da Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, além de cinco empresas privadas.

Com a iniciativa, estima-se que a economia para o Sistema Único de Saúde chegue a

R$ 337 milhões, em cinco anos. “Com esta medida, o Brasil passa a produzir um medicamento que está na última fronteira do tratamento do câncer”, destacou Alexandre Padilha. “E o ministério reforça o compromisso de fortalecer o Complexo Industrial da Saúde e aumentar, progressivamente, a autonomia do país na produção de medicamentos, tornando-o cada vez mais independente de oscilações do mercado internacional”, completou o ministro.

Com a produção nacional do Mesilato de Imatinibe, o custo do comprimido do medicamento será de R$ 17,5

(100 mg) e R$ 70 (400 mg). Atualmente, o Ministério da Saúde compra o produto – de forma centralizada – pelo preço de R$ 20,6 (100 mg) e R$ 82,4 (400 mg). “Estamos garantindo o acesso da população a uma assistência farmacêutica de qualidade e, ao mesmo tempo, racionalizando os recursos públicos”, observou o ministro Alexandre Padilha.

A produção nacional do Mesilato de Imatinibe será suficiente para atender a toda a demanda do Sistema Único de Saúde – aproximadamente oito mil de pacientes hospitalizados. Já no próximo ano, a previsão é de que sejam entregues ao SUS cerca de quatro milhões de comprimidos do medicamento. A produção compartilhada por dois laboratórios oficiais é considerada uma forma de garantir que o resultado seja o melhor possível.

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