SAÚDE

Brasil reduz em 84% o número de mortes por dengue em 2012

Há dois anos foram registradas 467 mortes pela doença entre janeiro e abril. Já no primeiro quadrimestre deste ano o número caiu para 74 óbitos

Publicado em 21/05/2012 às 09:15Atualizado em 19/12/2022 às 19:35
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Levantamento do Ministério da Saúde dá conta de que o número de óbitos por dengue no Brasil caiu 84% nos quatro primeiros meses de 2012, em comparação ao mesmo período de 2010. Em Minas Gerais a redução de casos graves é de 86%. Há dois anos foram registradas 467 mortes pela doença entre janeiro e abril. Já no primeiro quadrimestre deste ano o número caiu para 74 óbitos. Balanço aponta ainda redução de 91% dos casos graves da doença em relação a 2010. Em Uberaba, segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde, a situação também é melhor do que a apresentada no ano passado, mas ainda não chega perto da ideal.

O balanço da dengue no país em 2012 revela que houve diminuição de 91% nos casos graves da doença, que passaram de 11.845 em 2010, para 1.083 registros em 2012. Já o número total de casos teve retração de 58%, foram 286.011 casos da doença em 2012, contra 682.130 em 2010. Em Uberaba, de janeiro a 12 de maio de 2011, houve 1.916 notificações da doença. Deste total, três casos de confirmação para dengue com complicação evoluíram para óbito, um caso de dengue hemorrágica foi curado e 1.361 pessoas contraíram dengue clássica no município.

Este ano a situação é relativamente melhor. O Núcleo de Vigilância Epidemiológica registrou 1.767 notificações de dengue de janeiro a 12 de maio de 2012, dos quais 351 já foram descartados, 601 aguardam resultado de exames e 815 já foram confirmados como dengue clássica. A boa notícia é de que os dois casos de morte que eram investigados pela Secretaria pela suspeita de dengue também foram descartados.

No entanto, isto não deve descartar a continuidade das ações de combate ao mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti. Último Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti, o LIRAa, realizado em março deste ano detectou que os recipientes predominantes com a presença das larvas do mosquito são vasos, pratos e frascos com plantas e bebedouros de animais. “Mais uma vez chegamos a esta conclusão, um dos nossos maiores problemas são os criadouros dentro das residências. Portanto, ainda temos que tomar bastante cuidado quanto a estes criadouros e, além disso, ter alcançado um índice menor de infestação não significa que podemos ficar tranquilos, o alerta continua”, afirmou André Ribeiro, diretor do Departamento do Controle de Zoonoses, na época. Sendo importante também o cuidado com depósitos fixos, como lajes, calhas e ralos.

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