SAÚDE

Brasil registra 3 mil novos casos de leishmaniose a cada ano

A cada ano, quase 2 milhões de novos casos de leishmaniose são registrados no mundo, segundo estimativas da OMS

Publicado em 20/05/2013 às 14:28Atualizado em 19/12/2022 às 12:58
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A cada ano, quase 2 milhões de novos casos de leishmaniose são registrados no mundo, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o Ministério da Saúde estima que quase 3 mil pessoas são contaminadas pela doença anualmente. O mosquito flebótomo, conhecido como birigui ou mosquito-palha, hoje busca alimento em áreas urbanas e pica cães, que acabam infectados pelo parasita leishmânia.

As formas de diagnóstico são variadas e desenvolvidas por instituições de pesquisa em saúde, como a Fundação Oswaldo Cruz e outras unidades. Com a padronização de instrumentos e métodos de identificação, especialistas acreditam que será possível aumentar as chances de cura e a possibilidade de evitar a proliferação do parasita. “O Ministério da Saúde tem ações importantes para controlar a leishmaniose no país, mas não tem feito com que os casos diminuam”, avalia

Antonio Gomes Pinto, gerente do Programa de Reativos para Diagnósticos do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos).

A proposta de unificar o procedimento foi apresentada durante o Congresso Mundial de Leishmaniose, em Pernambuco. O pesquisador espera que seja possível estabelecer a rede de parcerias e experiências. “Muitos já usam testes moleculares, mas sem capacidade de ampliação.

Temos diagnósticos sorológicos tradicionais, testes rápidos, mas essas ferramentas ainda não são suficientes para o enfrentamento da leishmaniose”, afirma.

No mundo morrem entre

20 mil e 40 mil pessoas por ano, vítimas da leishmaniose, estima a OMS. No Brasil, foram mais de 2,7 mil mortes entre 2000 e 2011. “A Bio-Manguinhos produz um teste rápido da doença em cães, que apresenta resultado em

20 minutos. O produto dispensa estrutura laboratorial e equipamentos e vem reduzindo em até 70% a quantidade de testes em laboratórios”, explica. De acordo com

Gomes, o ideal seria que o resultado do teste rápido fosse confirmado com exame mais moderno. “Isso evitaria o erro de determinar o sacrifício de um animal sadio e de deixar o animal que de fato tem a doença como potencial transmissor”, completa.

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