SAÚDE

Brasil vai produzir remédio contra asma a partir de 2013

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 300 milhões de pessoas sofrem com a asma e 60% são crianças. Anualmente...

Publicado em 02/07/2012 às 10:11Atualizado em 19/12/2022 às 18:45
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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 300 milhões de pessoas sofrem com a asma e 60% são crianças. Anualmente, em âmbito mundial, esse problema respiratório chega a matar 250 mil pessoas. A asma é hereditária e seus principais sintomas são falta de ar, tosse e chiado no peito. Cerca de 2,5 mil pessoas morrem por ano por causa da asma. Segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai), de 10% a 25% dos brasileiros têm asma e o Brasil é o oitavo país em prevalência da doença. Para reduzir estes índices alarmantes a partir de 2013, o Brasil entra no mercado de produção dos antiasmáticos.

Dados do Ministério da Saúde apontam que somente no ano passado foram gastos mais de R$ 82 milhões com internações no Sistema Único de Saúde (SUS), em decorrência da doença que é uma das principais causas de internação em crianças de até 6 anos. Desde o dia 4 de junho, as drogarias credenciadas no programa Aqui Tem Farmácia Popular distribuem gratuitamente remédios contra a asma. De acordo com o Ministério da Saúde, os medicamentos brometo de ipratrópio, dipropionato de beclometasona e sulfato de salbutamol estão disponíveis em mais de 20 mil estabelecimentos em todo o país.

Agora, a transferência de tecnologia será feita pelo laboratório espanhol Chemo à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Farmanguinhos, para a fabricação do medicamento formoterol + budesonida, usado na bombinha do asmático. Com a produção nacional, o Ministério da Saúde espera economizar cerca de R$ 100 milhões e beneficiar aproximadamente 200 mil pessoas. A economia também vai alcançar o doente de asma que hoje gasta pelo menos R$ 100 por mês com o tratamento, que é constante. Após os ensaios clínicos, o medicamento precisa ser aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) antes de ser lançado no mercado.

Prevenção. Mesmo assim, a nutricionista Márcia Zaidan revela que nesta época do ano, em que são comuns problemas respiratórios, é importante transformarmos os próprios hábitos. “O problema é que as pessoas esquecem que é preciso hidratar. Vamos perdendo a água do corpo sem perceber por conta da baixa umidade, o que pode causar tonturas, mal-estar e enjoos”. Isto porque a alimentação é realmente mais pesada durante o inverno. “Tem mais sal, mais temperos para esquentar e ao esquecer de hidratar, surgem os problemas”, frisa.

A nutricionista recomenda que o mínimo ideal é ingerir cerca de um litro e meio de água por dia, para que não falte água no organismo, quantidade que será complementada pela alimentação. “Com as frutas, que hidratam o corpo, nos defendemos das gripes”, revela Márcia. As cítricas são as principais: laranja, mexerica, abacaxi, mas também a melancia e maçã, que segundo a especialista são frutas básicas para o dia a dia, importantes até para o tratamento de bronquites e asmas. “Não é só o medicamento que serve para tratar, a alimentação é fundamental”, afirma.

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