SAÚDE

Brasileiros estão fumando menos, revela estudo

Estudo realizado pelo Ministério da Saúde revela que o percentual de fumantes da população brasileira caiu de 16,2% para 15,5%

Publicado em 26/08/2010 às 11:20Atualizado em 20/12/2022 às 04:37
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Estudo realizado pelo Ministério da Saúde revela que o número de fumantes vem caindo. De 2006 a 2009, o percentual de fumantes da população brasileira caiu de 16,2% para 15,5%. Número que, embora esteja caindo, ainda é importante, pois, mesmo sabendo dos riscos que o cigarro causa à saúde, como câncer, problemas respiratórios, cardiovasculares, prejuízo ao desempenho sexual e à fertilidade, essas pessoas ainda fumam. Para Adacely Ferreira Andrade Cunha, psicoterapeuta especialista em prevenção e tratamento de dependência química, o problema é a compulsão. “Muitas vezes o cigarro é visto pelo fumante como um alívio para as ansiedades. Ele o busca sabendo dos males a si e aos outros, mas no emocional acredita precisar desse mecanismo de escape, para resolver conflitos, mas é ilusório”, explica. Se a força de vontade não for maior do que a força do hábito, a pessoa terá problemas para deixar o vício, seja ele qual for, revela Adacely. O hábito para alguns é realmente incontrolável. “Essas pessoas já acordam fumando e a última coisa que fazem antes de dormir é acender um cigarro. Quer dizer, isso já faz parte da vida dela”, frisa. Mas como parar? Parar de uma vez ou aos poucos? Estas são

perguntas que todos se fazem ao descobrir que o vício é um problema. Mas existe tratamento, não é preciso parar sozinho. Contrato. A psicoterapeuta destaca que o primeiro passo é verificar qual a quantidade de cigarro “ingerida”, os prejuízos financeiros, físicos e emocionais. “Para parar de fumar no tratamento, é preciso estipular o Dia D. Esse dia é em que a pessoa vai parar de fumar. Ela não vai fumar, a partir daquele dia, nem mais um cigarro”, esclarece. Para ela, não adianta dizer que vai diminuir o consumo. “Se não houver o propósito de parar, nada acontece”, completa. A ajuda médica pode ser fundamental. O tratamento dura em média 9 meses, de forma intensiva. Depois, é feito um acompanhamento para verificar o comportamento após a fase inicial de desligamento do vício. “Isto porque a questão não é simplesmente parar de fumar. Existem outros mecanismos sinalizadores, como o hábito de fumar e tomar café, aquela cadeira em que senta para fumar, horários certos”. Estes gatilhos, segundo Adacely, induzem a pessoa a voltar a fumar e devem ser retirados, por isso ela recomenda a substituição por hábitos mais saudáveis, como chupar uma bala ou mastigar um chiclete.

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