SAÚDE

Bullying impulsiona aumento de cirurgia plástica infantil

A conhecida orelha de abano está entre os dez procedimentos mais realizados no país, com a média de 2,5 mil cirurgias por mês

Publicado em 28/06/2014 às 22:32Atualizado em 19/12/2022 às 07:06
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“Orelha de abano” está entre os dez procedimentos mais realizados no país, com a média de 2,5 mil cirurgias por mês. A otoplastia pode ser feita a partir dos 6 anos, com anestesia local e pequena incisão de 3 a 4 centímetros na parte posterior da orelha. A cirurgia plástica para a correção de orelhas de abano, conhecida como otoplastia, tem sido realizada cada vez mais cedo entre o público infantil. A cirurgia, procurada anteriormente apenas por adolescentes, é uma maneira que os pais encontram de evitar o bullying sofrido pelos filhos, especialmente no ambiente escolar. É um impacto emocional que pode prejudicar o desempenho escolar e comprometer a convivência social, fazendo a criança se retrair e evitar exposições públicas. “Sem dúvida, é uma excelente maneira de devolver a autoestima às crianças que passam a sofrer bullying por conta dessa condição”, explica o cirurgião plástico Fernando de Almeida Prado.

O procedimento é considerado um dos mais simples e pode ser conduzido com anestesia local. Bastam alguns minutos para corrigir o problema. A incisão é pequena, de três ou quatro centímetros, e deixará uma pequena e discreta cicatriz escondida atrás das orelhas. “Alguns trabalhos científicos mostram que na fase do nascimento a orelha é moldável, lógico que com limites. Mas essa é uma questão genética e quem tem tendência invariavelmente terá uma orelha em abano. Neste caso, a correção por meio da plástica é a melhor alternativa”, salienta Prado.

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