SAÚDE

Caem casos de hanseníase, mas ainda é preciso ficar alerta

Em Uberaba, foram registrados 37 casos de hanseníase em 2010, contra 35 no ano passado. Este ano, 45 pessoas estão em tratamento

Publicado em 31/01/2012 às 09:04Atualizado em 17/12/2022 às 08:05
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O tratamento leva à cura, é gratuito e oferecido com acompanhamento profissional no Centro de Saúde Eurico Vilela

Em função do Dia Nacional de Combate e Prevenção à Hanseníase, celebrado no último domingo de janeiro, o Ministério da Saúde divulgou números de levantamento preliminar revelando que a doença pode ter atingido em 2011 o índice mais baixo por total de habitantes. No ano passado, foi registrado 1,24 caso por

10 mil habitantes, sendo que em 1990 a taxa era próxima de 19 por 10 mil. Uberaba segue a tendência, mas especialistas revelam que a queda pode não ser sinal de que a doença está sumindo, e sim que é preciso intensificar a busca por diagnóstico precoce.

Segundo a referência técnica em hanseníase da Secretaria de Saúde, Adriana Naves Coelho, em 2010 foram registrados 37 casos em Uberaba. No ano passado, o número caiu para 35 e este ano 45 pessoas estão em tratamento. Para haver o diagnóstico precoce, é importante que as pessoas estejam atentas aos sintomas iniciais da doença. “Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas devem ser os primeiros sinais de atenção. Essas manchas costumam ter perda de sensibilidade tanto ao calor quanto ao frio. Nela há queda de pelo. É um local que não tem sudorese. Então, se a pessoa tiver alguma mancha para ser avaliada, em qualquer parte do corpo, ela deve procurar uma unidade de saúde o mais rápido possível”, esclarece a especialista.

Adriana Naves revela ainda que a doença pode surgir em qualquer parte do corpo e ser transmitida tanto a crianças quanto a adultos. “O que favorece o tratamento é ser feito com comprimidos, ser gratuito e oferecido em toda unidade básica de saúde. E ao final do tratamento a pessoa tem a cura total. Além disso, a partir da ingestão da primeira cartela do medicamento a pessoa não transmite mais a doença”, frisa a referência técnica. Dependendo do estágio da doença, o tratamento pode durar de seis a 12 meses. Por isso, é tão importante realizar o diagnóstico precoce, pois quanto mais cedo a hanseníase for detectada menor é a duração do tratamento.

Além disso, Adriana Naves destaca que o diagnóstico precoce também protege a família de quem é portador de hanseníase, já que a doença só é transmitida através do contato contínuo com o doente. “Quando temos um caso diagnosticado, fazemos a avaliação de toda a família, porque o mais importante é o contato intradomiciliar, pois, para pegar hanseníase, é preciso ter contato prolongado. Por isso, fazemos o acompanhamento da família durante cinco anos”, completa.

 

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