SAÚDE

Câncer deve atingir mais de 570 mil pessoas em 2014

A macrorregião é composta por 2 milhões de habitantes e, pelas taxas epidemiológicas, estima-se que cerca de 5 mil devem ser tratados de câncer por ano. Desse total, 30% são pacientes com câncer de pe

Thassiana Macedo
Publicado em 08/04/2014 às 17:52Atualizado em 19/12/2022 às 08:18
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Nesta terça-feira é comemorado o Dia Mundial de Combate ao Câncer. A data foi criada em 2005 pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) e tem como finalidade chamar a atenção de nações, líderes governamentais, gestores e do público em geral para o crescimento dos índices da doença, que já se transformou em epidemia.

No Brasil, a estimativa para 2014 aponta para a ocorrência de, aproximadamente, 576 mil casos novos de câncer, incluindo os casos de pele não melanoma, reforçando a magnitude do problema. O câncer de pele do tipo não melanoma, com 182 mil novos casos, será o mais incidente na população brasileira, seguido pelos tumores de próstata, com 69 mil; mama feminina, com 57 mil; cólon e reto, com 33 mil; pulmão, com 27 mil; estômago, com 20 mil, e colo do útero, com 15 mil.

Além dos índices nacionais, o Centro Oncológico do Triângulo (COT) alerta para as estatísticas na região do Triângulo Mineiro. “Atendemos uma macrorregião de 2 milhões de habitantes. Pelas taxas epidemiológicas, teremos em torno de 5 mil casos novos ao ano. Desse total, 30% deve ser de câncer de pele, sendo que a maioria é tratada no consultório do dermatologista ou cirurgião plástico e quase 100% é curado. A taxa de cura dos demais tumores no Brasil e na nossa região é de 60%”, afirma o oncologista clínico, Rogério Araújo.

Ainda de acordo com o especialista, os cânceres mais frequentes, exceto o câncer de pele, são o de próstata, pulmão, intestino e estômago, nos homens, e o de mama, intestino, colo de útero, tireoide e estômago, nas mulheres. Dentre estes, os mais fatais no Triângulo Mineiro são o câncer de pulmão, nos homens, e o câncer de mama, nas mulheres. Os fatores de risco podem ser encontrados no ambiente físico, ser herdados ou representar hábitos ou costumes próprios de determinado ambiente social e cultural. “Sabe-se que de 60% a 70% dos cânceres estão relacionados ao meio ambiente e a hábitos pouco saudáveis, como tabagismo, alcoolismo, má alimentação, medicamentos e radiação, entre outros”, afirma o oncologista.

Tratamento. Após o diagnóstico do tipo de câncer, é feita a escolha do tratamento mais adequado para combater aquele tipo específico. “Os tratamentos podem incluir cirurgia, radioterapia, terapia hormonal, quimioterapia e transplante de medula óssea. Em muitos casos, é necessário combinar mais de uma modalidade. A cirurgia pode ser a retirada apenas do nódulo, passando por outros tipos e, conforme o caso, chegar à retirada total do órgão. O tipo de tratamento vai depender do estadiamento da doença, do tamanho do tumor e dos fatores pessoais, como idade”, completa Araújo.

 

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