Muitas pessoas já devem ter ouvido falar na técnica estética conhecida como Carboxiterapia, mas poucas sabem como funciona e que benefícios proporciona esse tratamento
Muitas pessoas já devem ter ouvido falar em uma técnica estética conhecida como Carboxiterapia, mas poucas sabem como funciona e quais são os benefícios proporcionados por esse tratamento, tanto para a saúde quanto para a beleza. O nome parece muito complicado, mas os efeitos estão entre os mais desejados na atualidade por homens e mulheres. O procedimento promete, por exemplo, tratar a gordura localizada.
De acordo com a fisioterapeuta dermato-funcional Poliana Freitas, a carboxiterapia é uma técnica que consiste na aplicação de dióxido de carbono (CO2) medicinal sob a pele. “Dessa maneira, o objetivo é o tratamento de gordura localizada, celulite, estrias, flacidez, cicatrizes e aderências e pode ser aplicado em qualquer área do corpo, inclusive no couro cabeludo, para combater queda de cabelo, caspa e seborreia e para estimular o crescimento dos fios, e na face, para amenizar olheiras e rugas finas”, explica.
O CO2, segundo a especialista, é produzido naturalmente pelo próprio organismo. Isso porque sua função está ligada à oxigenação dos tecidos. Quanto maior o volume de oxigênio em circulação, melhor a nutrição das células, o que as torna mais saudáveis e eficientes, por exemplo, no processo de eliminação das toxinas. “A aplicação é realizada com uma agulhinha de insulina, bem fininha. A ‘picadinha’ da agulha quase não é sentida. Muitas pessoas acreditam que a técnica dói, mas essa fama de sensação de dor se deve aos antigos equipamentos, que vinham com o gás resfriado, o que causava bastante dor. Hoje, os aparelhos são mais modernos e esquentam o gás antes de ser injetado, o que reduz esse sintoma. Além disso, a sessão é rápida, durando de 15 a 30 minutos”, frisa.
Dependendo do distúrbio e da área a ser aplicada, Poliana destaca que a carboxiterapia é realizada com outros tratamentos para potencializar os resultados. “Gestantes, portadores de marca-passo e vítimas de doenças infecciosas não podem fazer. Uma pesquisa acompanhou 22 mil casos em todo o mundo e não houve efeitos adversos. Os efeitos colaterais causados são desconforto no momento da aplicação, com a sensação de dormência ou ardência, e pequenos hematomas, que podem se apresentar no final da aplicação. Alguns cuidados são indicados após a aplicação, como evitar o sol, caso esteja com hematomas na área”, completa a fisioterapeuta.