PREVENÇÃO

Cardiologista alerta para casos de infarto, que aumentaram mais de 150% nos últimos anos

Publicado em 15/08/2023 às 19:54Atualizado em 28/08/2023 às 14:30
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Estudo do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), divulgado pela Agência Brasil, revela que entre os anos de 2008 e 2022 houve um aumento significativo no número de internações por infarto no Brasil. Os dados apontam que, no caso dos homens, a média mensal de internações saltou de 5.282 para 13.645, um aumento de 158%. Entre as mulheres, esse número passou de 1.930 para 4.973, representando um crescimento de 157%. 

O levantamento se baseou em informações provenientes do Sistema de Internação Hospitalar do Datasus, vinculado ao Ministério da Saúde. Dessa forma, ele abrange todos os pacientes brasileiros que utilizam os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), sejam atendidos em hospitais públicos ou privados que tenham convênio com o SUS. Essa abrangência contempla de 70% a 75% do total de pacientes no país. 

O cardiologista Paulo Henrique Maia Vilela, médico cooperado da Unimed Uberaba, destaca que além do sedentarismo, fatores de risco como obesidade, hipertensão, diabetes, níveis elevados de colesterol, tabagismo e estresse contribuem para o surgimento de casos de infarto. Ele salienta que as doenças cardiovasculares estão no topo da lista de causas de morte tanto no Brasil quanto no mundo. 

Ele ressalta a carência de controle desses fatores de risco, particularmente no período pós-pandemia, quando muitas pessoas deixaram de buscar assistência médica para controlar sintomas e condições. Ele observa um aumento considerável nos índices de infartos entre pessoas com idades entre 30 e 40 anos. 

O estilo de vida cada vez mais sedentário da população tem contribuído para o aumento da incidência de hipertensão arterial e o aparecimento precoce de doenças como diabetes e obesidade. O uso de substâncias estimulantes também é citado como um fator contribuinte para o crescimento dos casos de infarto. 

De acordo com o cardiologista, a prática regular de atividades físicas é um dos maiores benefícios para a saúde do coração. Ele destaca também a importância de não fumar, manter um peso saudável e, evidentemente, monitorar a pressão arterial, níveis de colesterol e diabetes como medidas cruciais para prevenir o desenvolvimento de doenças no futuro. 

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