SAÚDE

Casos de coqueluche dobram em relação a registros de 2010

Ministério da Saúde revela que número de casos confirmados de coqueluche no país dobrou no primeiro semestre deste ano em comparação a todo o ano de 2010. Até agosto, foram ...

Publicado em 28/09/2011 às 09:23Atualizado em 19/12/2022 às 22:06
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Ministério da Saúde revela que número de casos confirmados de coqueluche no país dobrou no primeiro semestre deste ano em comparação a todo o ano de 2010. Até agosto, foram registrados 583 casos, contra 291 no ano passado. São Paulo foi um dos estados com maior registro de casos da doença. Em Uberaba, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em 2010 não houve nenhuma notificação. Já de janeiro a agosto de 2011, dos cinco casos notificados para investigação, um foi confirmado por critérios clínicos.

Levantamento do município dá conta de que, em 2007, foram notificados três casos, todos descartados. Em 2009, um caso foi investigado, mas também descartado, ambos por resultado de material coletado e enviado ao laboratório da Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte, para exames. De acordo com Eliane Damasceno de Lacerda, diretora do Departamento de Vigilância Epidemiológica da SMS, notificação é quando há suspeita da doença e o caso é encaminhado para investigação, seja através de critérios clínicos ou por exames laboratoriais. A diretora destaca que o caso confirmado por critérios clínicos recebeu tratamento e passa bem, já os outros quatro casos notificados em 2011 foram descartados. Em 2008 e 2010, não houve notificações em Uberaba.

Para a pediatra e diretora clínica do Hospital da Criança, Ana Paula Bosi Ribeiro Ferreira, não há motivo para preocupação de que esteja havendo algum surto da doença. “Existe o risco de a doença se manifestar mesmo quando a criança é vacinada, mas, para evitar que haja um surto, os pais devem ficar atentos à vacinação. Isso porque depois que a criança é imunizada a doença surge de forma mais leve”, explica a médica.

O Ministério da Saúde esclarece que é comum que a cada cinco anos ocorra a elevação no número de casos, que se refere à sazonalidade da cobertura vacinal das crianças a cada ano. Estima-se que 5% das crianças deixam de ser vacinadas e, com o decorrer do tempo, ocorre o acúmulo daquelas sem proteção. O calendário prevê a vacina contra a coqueluche junto com a de difteria e tétano, a partir dos 2 meses de idade até os 7 anos de vida e protege por quase uma década.

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