Esta não é a primeira mobilização da categoria contra o descaso oferecido por planos de saúde. Em 2011, houve três paralisações pelo país e as reivindicações continuam as mesmas. Além de reajuste nos honorários, os médicos pedem o fim da interferência antiética das operadoras na relação médico-paciente. Também reivindicam a inserção, nos contratos, de índices e periodicidade de reajustes, por meio da negociação coletiva pelas entidades médicas, e a fixação de outros critérios de contratualização.
De acordo com a nota do movimento, os pacientes não serão prejudicados com a mobilização dos médicos. As consultas serão remarcadas posteriormente e não haverá paralisação nos atendimentos de casos de emergência.
Saiba mais sobre o que acontece neste períod
• Hoje, médicos de todo o país organizam atos públicos (caminhada, manifestação, assembleia) para marcar o início do movimento.
• Durante 15 dias, a partir de hoje até 25 de outubro, os profissionais podem suspender o atendimento através das guias dos planos de saúde.
• Os pacientes serão previamente informados da suspensão do atendimento, podendo ter suas consultas e procedimentos eletivos reagendados.
• Os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos. (TM)