O aumento do número de convênios atendidos ao longo de 2012 foi um avanço comemorado, com destaque para...
Centro Integrado de Medicina Invasiva, instalado no 5º Andar do Hospital Hélio Angotti, fechou o ano de 2012 com 850 procedimentos em cardiologia e radiologia intervencionista. Na avaliação do coordenador técnico e especialista em Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, Achilles Gustavo da Silva, a maior parte das metas foi atingida em 2012, como ampliar o atendimento via convênios e o credenciamento junto ao Sistema Único de Saúde (SUS).
O aumento do número de convênios atendidos ao longo de 2012 foi um avanço comemorado, com destaque para o Instituto de Previdência dos Servidores do Estado (Ipsemg), que conta hoje com
27 mil beneficiários na região de influência de Uberaba. Em 2012, ampliamos também a gama de procedimentos na área de cardiologia e de radiologia intervencionista. Foram ainda 30 cirurgias cardíacas, sete angioplastias de carótida e cinco embolizações de tumores.
Atualmente, as duas principais causas de morte no Brasil são doenças cardiovasculares e câncer. Neste cenário,
o presidente do hospital,
Délcio Scandiuzzi, destaca que, com a expectativa de vida da população aumentando, a frequência dessas duas doenças tende a aumentar, assim como a coexistência do câncer e das doenças cardiovasculares nos pacientes é cada vez mais comum. Por isso, segundo ele, uma nova área da Ciência Médica está surgindo, a Cardio-Oncologia, fruto das pesquisas que demonstraram que a cooperação entre cardiologistas e oncologistas poderia mudar a história natural de um paciente com câncer.
Em janeiro de 2009, o médico Carlo Cipolla, do Instituto Europeu de Oncologia, e Daniel Lenihan, então médico do centro americano MD Anderson, criaram a Sociedade Internacional de Cardio-oncologia para a qual se desenvolveu
a 1ª Diretriz Brasileira de Cardio-Oncologia, em 2011.
“É importante que os oncologistas reconheçam que as doenças são muito mais frequentes e que é possível prevenir esses problemas sem interferir no tratamento do câncer.
Os cardiologistas, por outro lado, precisam se engajar mais e perceber que sua experiência pode acrescentar muito para os resultados gerais do tratamento do paciente oncológico”, comenta Daniel Lenihan, presidente da Sociedade Internacional de Cardio-Oncologia. (TM)