Segundo Alessandra, o consumo deve ser em pequenas quantidades
Aliado a sensações de prazer e bem-estar, rico em carboidratos e excelente fonte de energia, o chocolate também pode beneficiar a saúde do coração, se consumido com moderação. Isto porque contém flavonoides, substância antioxidante presente no cacau. Pesquisa apresentada pela Associação de Cardiologia dos Estados Unidos descobriu que o chocolate ajuda a reduzir os riscos de ataque cardíaco e diminui a tendência de coagulação das plaquetas e de obstrução dos vasos capilares. “É importante ressaltar que o consumo deve ser em pequenas quantidades, pois o chocolate contém gordura saturada e açúcar, que podem ser prejudiciais à saúde”, afirma a nutricionista Alessandra Bazaga. A gordura da manteiga de cacau, o leite e o açúcar são os principais ingredientes que agregam gordura e calorias ao chocolate. Por isso, é necessário avaliar o rótulo do produto. Uma porção de 25g com até 120 calorias, 4,5g saturada, ausentes em colesterol e açúcar, é uma boa opção. O chocolate e o cacau em pó contêm, ainda, minerais como cromo, ferro, magnésio, sódio, fósforo e potássio, além de vitaminas A, B, C e D. A semente original apresenta quantidade significativa de vitaminas E e B, mas, com a adição dos outros ingredientes, essas vitaminas são encontradas em baixas quantidades no chocolate. E nesta época do ano é possível observar uma ampla variedade de chocolates, que, para alcançarem essas fórmulas, requerem adição extra de manteiga de cacau. Segundo a nutricionista, o melhor chocolate é o amargo, que possui menores quantidades de gordura e açúcar e quantidades significantes de antioxidantes. “O cacau, um dos ingredientes do chocolate, é responsável por fornecer os antioxidantes. E o chocolate amargo é o que possui maior teor. Por isso, o chocolate amargo puro, com 70% a 80% de cacau, é o mais indicado”, frisa Alessandra. Além disso, é importante saber diferenciar a utilidade de chocolates diet e light. “O diet é voltado para diabéticos, mas em compensação é mais gorduroso. Já o light geralmente tem uma redução de 25% de alguma substância, dependendo da finalidade que ele apresente. Se for para emagrecimento, sai gordura, mas entra outro componente no lugar”, completa. A nutricionista lembra que é fundamental olhar o rótulo do produto na hora da compra, para saber quais as modificações que ele possui.