Chocolate com moderação reduz a pressão arterial

O cacau, matéria-prima do chocolate, contém propriedades geradoras de benefícios para a saúde. É o que diz pesquisa sobre o chocolate, realizada pelo Hospital Universitário da Colônia, na Alemanha. Entre elas estaria a de proteger o coração. O estudo descobriu que o consumo moderado de chocolate reduz de 86% para 68% os casos de infartos e derrames, porque seus componentes diminuem os níveis da pressão arterial. Para isso, o ideal é preferir o chocolate meio amargo, que contém menos açúcar.

De acordo com a nutricionista Flávia Naghetini Borba, o limite para as gorduras segundo a Organização Mundial da Saúde, é de 25% a 30% do valor calórico total diário, ou seja, na alimentação de todo um dia, entre 25% e 30% deverá ser de gorduras saudáveis, como as monoinsaturadas e poli-insaturadas. “A alta ingestão de gorduras saturadas, trans e colesterol podem aumentar o risco de doenças coronarianas, obesidade, hiperatividade, doenças crônicas, como hipertensão, diabetes e dislipidemias, e cárie dental. A recomendação é que a ingestão dessas gorduras deve ser menor do que 10% do total”, destaca.

As gorduras estão presentes em vários alimentos, como, por exemplo, as carnes, ovos, peixes, queijos, laticínios, produtos de padarias etc. “Portanto, devemos tomar cuidado com os excessos, pois a soma total ao final do dia não deverá ultrapassar os 30%. O consumo máximo diário deverá ser de uma porção, que equivale a uma colher de sopa de açúcar cristal, refinado ou mascavo, uma colher de sopa de geleia de frutas ou doce de leite ou duas e meia colheres de sopa de mel, durante todo o dia”, explica a nutricionista.

Conforme Flávia, o controle pode ser feito através de hábitos saudáveis de alimentação, rica em nutrientes, como vitaminas e minerais presentes nas frutas e hortaliças. “O ideal é que valorizemos o sabor natural dos alimentos, reduzindo ou até mesmo não adicionando açúcares e gorduras. Faça reduções progressivas, pois com o tempo o paladar irá adaptar-se”, ressalta a nutricionista.

Ovos de Páscoa. “Quanto mais tarde for a introdução de açúcares, através dos ovos de Páscoa, na alimentação das crianças, maior será a prevenção de doenças relacionadas à alta ingestão de açúcares e gorduras”, alerta Flávia. Segundo ela, a orientação para a introdução de açúcares é a de ser o mais tarde possível. “Isto porque o paladar das crianças é formado nos primeiros anos de vida. Quanto mais tarde for introduzido, melhor será o controle da ingestão de açúcares”, completa a especialista.