SAÚDE

Chocolate diminui riscos de doenças cardiovasculares

Com o verão se aproximando, a proposta em manter o corpo em dia acaba sendo foco da maioria das pessoas após o período de festas. Muitas vezes, essa preocupação recai sobre os doces

Thassiana Macedo
Publicado em 07/12/2013 às 00:14Atualizado em 19/12/2022 às 09:54
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Com o verão se aproximando, a proposta em manter o corpo em dia acaba sendo foco da maioria das pessoas após o período de festas. Muitas vezes, essa preocupação recai sobre os doces, em especial o chocolate. Porém, comer essa deliciosa iguaria na medida certa pode ser mais saudável do que se pensa. Pesquisadores da Universidade de Linkoping, na Suécia, revelaram por meio de estudos, que a versão amarga do chocolate é capaz de inibir enzimas presentes no organismo responsáveis por elevar a pressão arterial, além de oferecer benefícios que vão além da beleza.

O levantamento mostrou, ainda, que comer chocolate duas vezes por semana impediu em 66% as chances de doença cardíaca. Isso porque o chocolate amargo com 70% de cacau é uma importante fonte de antioxidantes, contendo mais flavonoides – bioativos com propriedade antioxidante – do que o vinho tinto. Sendo assim, protege o sistema cardiovascular e bloqueia a LDL, lipoproteína de baixa densidade do colesterol ruim. “Sendo assim, o chocolate amargo é a melhor opção dentre os vários tipos oferecidos no mercado. Esse tipo de chocolate possui, também, alta concentração de catequinas, encontradas no cacau. Esta substância age nas artérias, promovendo, entre outros benefícios, o controle da pressão arterial”, esclarece a nutricionista Danyela Gerolin.

A especialista ressalta que o chocolate possui substâncias estimulantes, como a teobromina e a cafeína, em uma proporção de 10 para 1, e tem efeito positivo no organismo durante o consumo. “A teobromina, assim como a cafeína, é conhecida por seu efeito estimulante no sistema nervoso central. O chocolate contém pouca cafeína. Há menos de 10 miligramas de cafeína em uma barra de chocolate ao leite. Uma xícara de café, por exemplo, contém entre 65 e 150 miligramas de cafeína. Algumas pessoas, na maioria mulheres, têm certa tendência a comer muito chocolate depois de abalos emocionais. Isso pode ser explicado devido ao fato de o chocolate produzir componentes que agem sobre a serotonina e a dopamina, substâncias responsáveis pela regulação do humor e dos comportamentos compulsivos, atuando em casos de depressão, TPM e ansiedade, além de estimular o prazer e o bem-estar”, explica.

Ela lembra que o chocolate possui alto teor de carboidratos, o que gera a sensação de saciedade e tranquilidade, pois facilita o transporte do triptofano pelo organismo. Essa substância no chocolate serve para produzir serotonina, responsável pela sensação de bem-estar. A nutricionista completa dizendo que os efeitos antioxidantes do chocolate devem-se à presença de polifenóis em sua composição. “A qualidade dos antioxidantes do chocolate amargo é maior que a do chocolate ao leite. Assim, o chocolate amargo possui maior capacidade de prevenir a oxidação das lipoproteínas consideradas as vilãs da saúde”, aponta.

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