SAÚDE

Chuva e calor: como manter a saúde respiratória no verão?

Especialista alerta para os cuidados com as doenças respiratórias alérgicas neste período

Publicado em 10/01/2022 às 17:48Atualizado em 10/08/2023 às 10:16
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A chegada do verão e a temporada de chuvas podem ser a combinação perfeita para o surgimento ou agravamento de doenças respiratórias alérgicas. É que com o tempo mais úmido e quente, a proliferação de fungos, como o mofo, por exemplo, é mais rápida e mais constante em diversos ambientes e até objetos de uso diário.

Segundo o pneumologista do Sistema Hapvida/RN Saúde, Leandro Yamamoto, o hábito de deixar os ambientes mais fechados por conta dos dias chuvosos aumenta o nível de umidade dos cômodos. “Isso favorece o surgimento de fungos que geram mofo e que podem levar a uma piora de doenças como rinite e asma. O paciente começa a apresentar coriza, secreção nasal, tosse, falta de ar e espirros”.

Os sintomas chamam a atenção para a necessidade de atendimento especializado, a fim de evitar o agravamento do quadro. Para o especialista, o recomendado nestes casos é buscar um profissional que fará uma avaliação geral e apontará se é apenas uma crise decorrente da exposição do ambiente com fungo e mofo e assim, indicar o tratamento adequado.

O especialista lembra ainda, que pequenas mudanças de hábito como evitar objetos que acumulam poeira ou que são mais sensíveis a umidade já representam um ganho na saúde do paciente. “Pessoas que têm doenças respiratórias alérgicas não devem guardar livros no quarto ou ter bichos de pelúcia, tapete, carpete e cortina. E quando o tempo estiver de sol, deve-se abrir bem os cômodos e facilitar a entrada de ar e luz solar, para evitar a multiplicação destes fungos”, reforça o pneumologista, lembrando que outro ponto que merece atenção nesta época do ano é o aparelho de ar-condicionado, que pode ser um vilão para a saúde dos pacientes com histórico de doenças alérgicas respiratórias. “É importante sempre fazer a higienização do aparelho para que não haja inalação de poeira e fungos”, destaca.

Leandro Yamamoto finaliza lembrando que a melhor forma de passar por esse período sem prejuízos à saúde, é mantendo o esquema vacinal atualizado. “Sobretudo, neste momento em que há a circulação da cepa de Influenza H3N2, é essencial que todas as nossas vacinas estejam em dia”, destaca o pneumologista.

Sobre o Sistema Hapvida

Com mais de 7,4 milhões de clientes, o Sistema Hapvida hoje se posiciona como um dos maiores sistemas de saúde suplementar do Brasil presente em todas as regiões do país, gerando emprego e renda para a sociedade. Fazem parte do Sistema as operadoras do RN Saúde, Medical, Grupo São José Saúde, Grupo Promed, Premium Saúde, além da operadora Hapvida e da healthtech Maida. Atua com mais de 38 mil colaboradores diretos envolvidos na operação, mais de 15 mil médicos e mais de 15 mil dentistas. Os números superlativos mostram o sucesso de uma estratégia baseada na gestão direta da operação e nos constantes investimentos: atualmente são 48 hospitais, 203 clínicas médicas, 49 prontos atendimentos, 176 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial.

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