SAÚDE

Cimi faz procedimento inédito de Comunicação Interatrial no HA

O Centro Integrado de Medicina Invasiva (Cimi), localizado no 5º Andar do Hospital Dr. Hélio Angotti, realizou procedimento inédito

Publicado em 20/03/2013 às 10:50Atualizado em 17/12/2022 às 09:20
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Guilherme Alves Lapa e Achilles Gustavo da Silva, e

specialistas em Cardiologia Intervencionista do Cimi

O Centro Integrado de Medicina Invasiva (Cimi), localizado no 5º Andar do Hospital Dr. Hélio Angotti, realizou procedimento inédito na instituição, no início deste mês, em que uma paciente foi submetida a tratamento por cateterismo da chamada Comunicação Interatrial (CIA), defeito de nascimento que se apresenta como uma abertura anormal entre os dois átrios, permitindo a passagem do sangue do lado esquerdo do coração para o direito ou vice-versa, o que causa sobrecarga do coração e maior fluxo ao pulmão.

Segundo estimativas das autoridades médicas, a cada mil crianças brasileiras, cerca de oito nascem com doenças no coração. Dessa forma, quanto mais precocemente é feito o diagnóstico, maiores serão as possibilidades de se oferecer o tratamento mais indicado e melhorar os resultados e a qualidade de vida futura.

Esses defeitos devem ser observados cuidadosamente. Alguns curam com o tempo, outros podem não causar problema algum por muitos anos e outros requerem tratamento imediato. Os pacientes geralmente apresentam sopros cardíacos que são ruídos produzidos pela passagem do fluxo de sangue através das estruturas do coração.

De acordo com os médicos Guilherme Alves Lapa e Achilles Gustavo da Silva, especialistas em Cardiologia Intervencionista do Cimi, algumas cardiopatias congênitas podem ser tratadas apenas com medicação, enquanto outras exigem tratamento por cateterismo ou cirurgia. O tratamento a ser escolhido depende dos sintomas e do tipo de defeito cardíaco apresentados.

A CIA corresponde a cerca de 12% de todas as cardiopatias congênitas e é uma das lesões mais frequentes na prática clínica.

As alterações cardiológicas podem ser sutis, sendo o diagnóstico realizado apenas na adolescência ou na idade adulta. Para tanto, além do exame clínico, são necessários eletrocardiograma, raios X de tórax e ecocardiograma. Se não for tratada, a doença pode levar ao aumento de tamanho do coração, arritmias e hipertensão das artérias do pulmão, conforme esclarece Guilherme Lapa.

“Em casos selecionados pode-se optar pelo fechamento percutâneo (através de cateterismo cardíaco), apresentando resultados semelhantes à cirurgia convencional, mas com recuperação e alta hospitalar mais precoces. Em nova alternativa de tratamento é utilizada uma prótese tipo duplo disco, que é colocada através da virilha até atingir o local do defeito”, informa Achilles. Ele destaca que a grande vantagem desta nova alternativa é o fato de ser realizado por cateterismo, o que possibilita ao paciente o retorno às atividades normais mais rapidamente. O procedimento é realizado em aproximadamente 1 hora e o paciente recebe alta do hospital no dia seguinte.

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