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Respirar de forma errada é mais comum do que se imagina. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que cerca de 70% da população mundial sofre com dificuldades na respiração. São diversas as causas que acarretam na respiração inadequada e uma das mais comuns é o desvio de septo, uma irregularidade nas estruturas das fossas nasais.
Cerca de 80% dos brasileiros têm algum desvio nessas estruturas. Ainda que parte desse número não sinta nenhum desconforto na respiração e não precise de intervenção médica, muitos têm a qualidade de vida impactada, principalmente no sono, que é tão importante para recarregar as energias e manter o corpo e a mente funcionando bem.
Quem sofre do desvio de septo nasal, além de não respirar adequadamente, pode desenvolver doenças, como faringites, irritações e dores na garganta. Isso acontece porque o nariz é responsável por filtrar e aquecer o ar e, uma vez que o ar entra pela boca, não há filtragem e aquecimento do oxigênio, logo, as doenças aparecem. “Pessoas que têm desvios mais graves acabam respirando muito pela boca, o que, ao longo da vida, gera uma série de sequelas, como palato em ogiva, uma alteração da arcada dentária.
Isso implica em apneia do sono, em dificuldades como ronco entre uma série de outras consequências”, ressalta o cirurgião plástico Adriano Peduti.
Em muitos casos, somente a medicação não é suficiente para aliviar e resolver o problema, fazendo-se necessária uma simples intervenção cirúrgica, em que a maioria dos pacientes não precisa sequer de internação. “A correção pode vir associada à rinoplastia ou cirurgia plástica do nariz, técnica utilizada para transformações estéticas. Depois da cirurgia de mama, esta é a mais conhecida entre as operações estéticas. Isto porque o nariz é um dos pontos que mais atraem o olhar, sendo elemento fundamental para a simetria e beleza do rosto”, afirma Peduti. (TM)