SAÚDE

Cirurgia do abdome é a terceira no ranking de plásticas feitas no Brasil

A que ocupa o primeiro lugar é a de implante de prótese de silicone nas mamas, com 15% das intervenções do mundo. Em 2º surge a lipoaspiração, com 227 mil cirurgias

Thassiana Macedo
Publicado em 24/09/2014 às 01:18Atualizado em 17/12/2022 às 03:32
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Em 2011, no Brasil, foram realizadas em torno de 905 mil cirurgias plásticas; já em 2013, foram feitas 1,49 milhão. O aumento permite que o país se torne o primeiro lugar no Ranking Mundial de cirurgia plástica, ultrapassando até mesmo os Estados Unidos. Os dados, divulgados pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, mostram que, apesar do aumento na procura por cirurgias plásticas por homens, as mulheres ainda são as que mais recorrem às operações estéticas. Em 2013 foram 9,9 milhões de casos, o que soma 85% do total, restando 1,6 milhão de homens, que também passaram por cirurgias plásticas.

Dentre as cirurgias mais realizadas, a que ocupa o primeiro lugar é a de implante de prótese de silicone nas mamas, que representa 15% das intervenções do mundo. Outros procedimentos que merecem destaque são a lipoaspiração, que obteve 227 mil intervenções em território nacional; a abdominoplastia, com 129 mil intervenções, e a rinoplastia (cirurgia no nariz), com 77,2 mil.

De acordo com o cirurgião plástico Adriano Peduti, com o envelhecimento, a gravidez, o ganho e a perda constantes de peso, problema conhecido como efeito sanfona, ocorre um abaulamento flácido do abdome, formado pelo excesso de gordura e pela sobra de pele. “A abdominoplastia remodela o abdome, com a retirada do excesso de pele e gordura que se acumula abaixo do umbigo, e ajusta a cinta muscular frouxa. No caso de pacientes que, além de flacidez e excesso de pele, apresentam gordura localizada em outras partes do abdome, a lipoaspiração poderá ser associada para complementar o resultado”, destaca.

O especialista ressalta que não existe idade correta para a realização desta cirurgia, mas Peduti não recomenda a cirurgia à mulher que ainda pretende ter filhos, pois há risco de perda parcial dos resultados. “No caso de estrias, vão desaparecer todas as que se encontram abaixo do umbigo. Vale lembrar que o sobrepeso pode limitar muito o bom resultado do procedimento. Nessas situações pode ser necessário emagrecer antes de fazer a cirurgia. Conseguir um corpo mais firme e bonito está intrinsecamente ligado à abdominoplastia, mas os resultados apenas vão perdurar se acompanhados por uma alimentação adequada, bem como por exercício físico regular. É importante ter essas noções básicas, pois a disciplina é muito importante e o seu bom uso é determinante para uma vida mais saudável”, afirma o médico.

Adriano Peduti esclarece, ainda, que existem várias técnicas para se realizar a abdominoplastia. “A escolha do procedimento mais adequado para cada caso depende de uma série de variáveis, como afastamento dos músculos, grau de flacidez e altura do umbigo. Nada melhor que passar por uma boa avaliação para discutir a técnica mais adequada a ser aplicada”, completa o cirurgião plástico.

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