SAÚDE

Cirurgia nem sempre é a única solução para tratar as verrugas

A verruga é um problema de pele muito comum e incomoda bastante. Apesar da grande tentação, não se deve tentar retirá-la em casa

Thassiana Macedo
Publicado em 12/12/2013 às 11:42Atualizado em 19/12/2022 às 09:50
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Divulgação

A forma e o tamanho podem variar de acordo com o tipo de vírus na infecção

A verruga é um problema de pele muito comum e incomoda bastante. Apesar da tentação, não se deve tentar retirá-la em casa, pois isso aumenta a chance de que ela se espalhe. Além disso, quem tem verruga, um dia já deve ter se questionado sobre a necessidade de encarar um procedimento cirúrgico para sua retirada. Por precaução em relação à saúde ou motivos estéticos, a dúvida é recorrente. Nem todos sabem, mas grande parte delas pode desaparecer espontaneamente.

De acordo com a dermatologista Márcia Grieco, as verrugas são lesões de pele de aspecto protuberante e superfície áspera causadas pelo vírus HPV (Papilomavírus Humano), que penetra em pequenas fissuras da pele como machucados, arranhões e área de trauma, como barba e depilação nas pernas, virilhas, entre outras partes do corpo. O HPV, que causa as verrugas, é conhecido por ser sexualmente transmissível, mas isso não quer dizer que todas as verrugas sejam transmitidas pelo ato sexual. Qualquer contato de pele com pele pode ser suficiente para transmitir o vírus. “Elas se apresentam com pontos mais escuros e podem aparecer isoladas ou agrupadas. A forma e o tamanho podem variar de acordo com o tipo de vírus na infecção”, explica. 

A médica destaca que a melhor forma de evitar isso é não cutucar a verruga, pois o sangramento faz com que o vírus se espalhe. Para retirar a verruga, procure um médico para extraí-la e cauterizá-la. “Em geral, o HPV se cura sozinho e é eliminado do corpo naturalmente. Muitas vezes, nossa própria imunidade acaba por eliminá-las”, analisa a especialista.  Em outros casos, a situação pode ser resolvida com o uso local de medicamentos específicos que removem as lesões. “É comum intervenções com o uso de ácidos, que é a cauterização química, aplicação de nitrogênio líquido ou eletrocauterização, realizadas por um dermatologista. Há ainda situações em que são usados laser e cirurgia convencional”, destaca Márcia.

A dermatologista alerta ainda que também são grupos suscetíveis ao problema, crianças e adolescentes que tenham o hábito de roer unhas ou tirar peles ao redor das cutículas e pessoas com imunidade comprometida. A contaminação ocorre por contato direto com pessoas e objetos infectados. “Daí a importância de sempre utilizar materiais descartáveis ou esterilizados em autoclave na hora da manicure, por exemplo”, reforça a especialista.

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