SAÚDE

Cirurgia plástica deve ser uma decisão entre médico e paciente

Julho concentra o maior número de cirurgias, cerca de 50%

Publicado em 25/02/2012 às 08:12Atualizado em 17/12/2022 às 08:35
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Adriano Peduti destaca que o cigarro é um dos grandes vilões já que o hábito aumenta a ocorrência de complicações

Entre as cirurgias plásticas mais procuradas no Brasil, os procedimentos para colocação de próteses mamárias e de lipoaspiração são unanimidade entre os que buscam uma apresentação estética mais na moda. Outra cirurgia que também vem ganhando adeptos é a de correção de nariz, conhecida cientificamente como rinoplastia. Embora seja comum a opção por uma cirurgia plástica para colocar de 250 ml a 400 ml de silicone em busca de seios fartos, é preciso cautela ao decidir quando e como fazê-la.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), julho concentra o maior número de cirurgias, com o aumento de 50% das plásticas. Os motivos são as férias escolares e o inverno. O cirurgião plástico Adriano Peduti destaca, no entanto, que a primeira consulta de quem deseja fazer um procedimento como esse exige muita conversa. “Não é uma decisão simples. Por isso, inicia-se sempre por uma boa entrevista sobre o histórico de saúde da pessoa, o uso de medicamentos, o histórico de cirurgias, o uso de cigarros, as alergias etc. Feita essa investigação, entramos no assunto da cirurgia especificamente. É muito comum hoje as mulheres chegarem aos consultórios com amigas já tendo a ideia formada sobre o volume da prótese de mama que desejam implantar, mas é importante tentarmos definir, entre paciente e médico, o que a pessoa quer e o que é possível”, alerta.

Ainda segundo o membro da SBCP, essa escolha deve estar baseada em alguns fatores específicos de cada pessoa, como resultado do exame físico, medidas das mamas e na proporção do corpo da candidata a um par de próteses. A partir disso, o médico destaca que é possível se chegar a um consenso entre o que é indicado e o que a pessoa deseja, porque o profissional não pode atender a desejos extremos, como também ser radical e escolher pela paciente.

Cirurgia e cigarro. O especialista Adriano Peduti destaca que o cigarro é um dos grandes vilões das cirurgias plásticas. “Porque ele pode comprometer a cicatrização e aumentar o risco de infecções e tromboses. São cirurgias que, no caso de qualquer desvio do trajeto normal, podem gerar uma repercussão negativa, porque a pessoa não procura o cirurgião estando doente, e sim com uma finalidade estética de melhoria, de equilíbrio corporal e de beleza. Por isso, temos que minimizar ao máximo as complicações e o cigarro é um dos fatores que aumentam muito a possibilidade de alguma complicação”, revela Peduti. Assim como o cigarro, o consumo exagerado de álcool pode causar os mesmos riscos. Portanto, a orientação do especialista é de que a paciente pare de fumar e beber por determinado período antes de realizar a cirurgia plástica.

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