Mês de junho no Hospital da Criança registra queda de atendimento no pronto-socorro. Segundo informações repassadas pelo...
Mês de junho no Hospital da Criança registra queda de atendimento no pronto-socorro. Segundo informações repassadas pelo hospital, no sexto mês do ano foram cerca de 3.500 consultas no pronto-socorro, contra 4.300 registradas no mês de abril. Mas a grande preocupação dos diretores do hospital é quanto ao mês de agosto, período mais seco do ano.
De acordo com a diretora do Hospital da Criança, Maria Rita Carniel, o tempo colaborou bastante para a redução de atendimentos no pronto-socorro em junho. Com o clima ameno durante todo o mês, a quantidade de crianças doentes caiu bastante, pois a mudança brusca de temperatura influencia na saúde. E os números são ainda menores no relatório de julho. Por ser período de férias, o contato entre as crianças é bem menor.
Segundo o levantamento divulgado pelo hospital, foram 221 internações, 464 consultas ambulatoriais, 3.567 consultas de pronto-socorro (total de 4.031 consultas). Quanto aos exames, foram 633 raios X, 2.151 laboratoriais e apenas 19 eletroencefalogramas. “Vamos dizer que foram resultados menos negativos. Ainda não chegam a ser satisfatórios. Por sermos o único hospital público na cidade destinado ao atendimento infantil, o número de crianças no pronto-socorro é grande”, explica.
Entretanto, a grande preocupação, segundo Maria Rita, é com o mês de agosto. Além de ser o mês mais seco do ano e o período chuvoso começar somente no fim de setembro, agosto é marcado pelo retorno às aulas, com maior contato entre as crianças.
Por conta do tempo seco, Maria Rita sugere aos pais, principalmente àqueles que têm filhos com doenças respiratórias, que tomem os cuidados essenciais, como oferecer-lhes muito líquido e colocar bacias com água dentro do quarto, à noite. “Parecem medidas simples, mas são eficazes em qualquer idade. Atitudes assim refletem no atendimento no pronto-socorro do hospital, reduzindo o número de crianças”, afirma Maria Rita.