Combinar medicamentos com outros remédios e substâncias é a principal causa de intoxicação no Brasil. O maior problema é a automedicação, já que se corre o risco de administrar doses erradas ou ingerir medicamentos com alimentos e bebidas gerando combinações perigosas. Para ajudar você a se prevenir, a Associação de Consumidores, a ProTeste, divulgou lista das combinações mais comuns, mas que devem ser evitadas a todo custo. A primeira delas é remédio com remédio. Por exemplo, corticoides e anti-inflamatórios aumentam o risco de sangramento e formação de úlceras no estômago. A associação recomenda prazo de uma hora após a ingestão de um antibiótico para o uso de um antiácido. Já combinar remédios para emagrecer e antidepressivos aumenta a pressão arterial. Inibidores de apetite mais calmantes podem desencadear psicoses e esquizofrenia. Combinar remédio e bebida alcoólica também prejudica o funcionamento do fígado e, com frequência, pode ser fatal. O ideal é esperar no mínimo 24 horas para consumir qualquer bebida, tempo suficiente para que o medicamento seja eliminado do organismo. O álcool leva pelo menos doze horas para deixar o corpo. Por isso, nada de tomar um comprimido de analgésico para curar a dor de cabeça de uma ressaca. Calmantes com álcool podem causar parada respiratória. E atenção com a dieta. Alimentos à base de leite e gordurosos podem anular a ação de broncodilatadores e certos antibióticos. O ideal é reservar um período de três horas entre a ingestão de alimento e remédio. Espere entre 8 e 12 horas para ingerir cafeína, após tomar algum tipo de calmante, para evitar que ela elimine o efeito do medicamento. Não se deve fazer refeições ricas em gordura e laticínios duas horas antes nem duas horas depois de tomar o medicamento. É o tempo mínimo para que ele passe pelo intestino e caia na corrente sanguínea em quantidade suficiente.