SAÚDE

Comer peixe e frutos do mar facilita o aprendizado de crianças, diz neurologista

Estudo realizado na Universidade de Oxford, no Reino Unido, mostrou que...

Thassiana Macedo
Publicado em 15/10/2012 às 10:35Atualizado em 19/12/2022 às 16:52
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Estudo realizado na Universidade de Oxford, no Reino Unido, mostrou que o consumo diário de ômega 3, um tipo de gordura encontrado em peixes de água fria e frutos do mar, pode melhorar a leitura e o comportamento de crianças com baixo desempenho escolar. Pesquisadores identificaram que, em quatro meses, 362 crianças, entre 7 e 9 anos de idade, passaram a apresentar melhora no aprendizado após o consumo diário de ômega 3, por meio de cápsulas com óleo de algas marinhas.

O neurologista Ronaldo Guimarães Fonseca destaca que não basta consumir ômega 3, é necessário identificar o motivo da dificuldade no aprendizado. “Quando você tem uma criança com dificuldade de aprendizado ou uma criança com hiperatividade, déficit de atenção ou algum transtorno neurológico, não basta só dar peixes e frutos do mar, tem que levá-la a um especialista para que ele possa fazer um diagnóstico diferencial e afastar a possibilidade de outras causas. Nos casos do transtorno de hiperatividade e déficit de atenção, por exemplo, é muito importante que se afastem problemas relacionados ao sono”, revela.

Fonseca destaca que qualquer indivíduo, adulto ou criança, que tem sono de má qualidade podem vir a ter alterações cognitivas durante o dia. “A criança lê mau ou está aprendendo pouco porque não está dormindo bem. E isto porque está roncando ou tomando muito café, chá ou refrigerante à noite, porque está ficando sob a luz do computador até 10h ou 11h da noite. Então, é fundamental que o médico faça um diagnóstico diferencial e trate a causa básica”, esclarece o neurologista.

O especialista afirma, ainda, que, caso o médico não encontre a causa que está interferindo na aprendizagem ou no comportamento de adultos e crianças, é o momento de procurar alternativas para melhorar a qualidade de vida do indivíduo, através de condutas facilitadoras do aprendizado. “Nesses casos, justifica-se prescrever o uso de peixes e frutos do mar para a pessoa. O importante é que se comam peixes que se alimentem de algas marinhas, como sardinha, peixe galo, salmão, entre outros”, completa Fonseca.

 

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