SAÚDE

Contrastes usados em exames não podem fazer mal à saúde

Para realizar exames radiológicos, muitas vezes é necessária a utilização de um contraste, que a maioria das pessoas desconhece

Publicado em 17/01/2014 às 00:55Atualizado em 19/12/2022 às 09:24
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Para realizar uma série de exames radiológicos, muitas vezes é necessária a utilização de um contraste. Ocorre que a maioria das pessoas desconhece o que é e como reage no organismo. Segundo o médico radiologista Luiz Antonio Nunes de Oliveira, coordenador da Comissão Nacional de Contrastes do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, os contrastes são substâncias capazes de salientar as densidades naturais entre os tecidos por meio de energias absorvidas e refletidas. Essa característica facilita a visualização de determinadas estruturas, a detecção e a caracterização de lesões nos diversos sistemas.

O médico elucida que há contrastes positivos, como iodados e sulfato de bário, e há contrastes negativos, como ar, O2 e CO2.  “Os contrastes podem ser administrados por via endovenosa, especialmente os iodados em tomografia computadorizada (TC) e o gadolínio na ressonância magnética (RM); e por via oral ou retal, em geral, utilizando-se o sulfato de bário. Todavia, a administração dos contrastes deve ser supervisionada por médicos radiologistas e com critérios de segurança para os pacientes”.

O radiologista informa ainda que 99% da substância é excretada pela urina, mas há também a eliminação pelo fígado, glândulas salivares, lágrima, pele, entre outras. De acordo com o médico, há contrastes iodados, iônicos e não iônicos com diferentes propriedades físico-químicas que podem causar reações adversas, como todos os medicamentos.

Em relação à quantidade, Luiz Antonio afirma que, em geral, é utilizado de 1 a 2 ml de contraste por kg/peso, quando aplicado endovenoso. “As indicações são clínicas e decididas pelo radiologista. É difícil estabelecer um valor máximo para a dose, mas há consenso de que se deva sempre utilizar a menor dose possível, considerando-se o contexto do exame, a condição do paciente e a urgência do diagnóstico ou terapia. É preciso conhecer a função renal antes de administrar os contrastes”, ressalta.

O coordenador aponta que não há substituto ao contraste para realizar determinados exames de imagem e faz questão de ressaltar que esta substância, quando corretamente aplicada, não faz mal à saúde.

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