O diretor de Hemodinâmica do Incor, Expedito Ribeiro, destaca que ainda não foi comprovada a eficácia dessa nova modalidade e ela não é usada na medicina. “A tecnologia que temos hoje das peças metálicas de aço inoxidável que ficam incorporadas à pele é muito eficaz. Os stents usados nos maiores centros de cardiologia do Brasil e do mundo são os mesmos usados em Uberaba”, revela o especialista.
No entanto, para Ribeiro, a preocupação principal não deve ser direcionada a novos métodos de cura para as doenças que já estão instaladas. Embora veja como importante, o fundamental é cuidar para que elas não surjam. “Existe uma população muito grande de jovens que estão gordos. O número de diabéticos também cresce a cada pesquisa. E as mulheres estão fumando mais que antes. Vejo que em países em desenvolvimento e nos mais desenvolvidos a preocupação com a prevenção ainda é pequena.
O melhor tratamento da doença coronária não é a cirurgia, nem a angioplastia, nem o remédio, e sim não ter a doença. E não ter a doença coronária passa por fechar a boca, fazer exercício, controlar colesterol, controlar o diabetes e não fumar”, completa Expedito Ribeiro. (TM)