Cresce o número de mulheres que optam por ter seus bebês em casa

Apesar da diminuição de nascimentos em casa entre 1990 e 2004, o número de partos domiciliares aumentou em 29% entre 2004 e 2009, ou seja, de 0,56%, em 2004, subiu para para 0,72%, em 2009. Em 2009, foram registrados 29.650 partos domiciliares nos Estados Unidos. Este é o maior número de nascimentos em casa relatados desde que os pesquisadores começaram a analisar os dados sobre este tema, em1989. O relatório, chamado “parto domiciliar nos Estados Unidos, 1990-2009”, foi emitido pelo Centro Nacional para Estatísticas de Saúde, parte do Centers for Disease Control and Prevention (CDC).

Partos em casa são mais comuns entre mulheres com idades de 35 e mais velhas e entre as mulheres que deram à luz anteriormente a várias crianças. No fim de 2009, incrivelmente, um entre cada 90 bebês filhos de mulheres brancas não-hispânicas nasceu em casa. Esses nascimentos tendem a ser menos populares entre as mulheres de outras categorias étnicas.

Partos em casa são mais prevalentes nas áreas do noroeste dos Estados Unidos. Montana registrou o maior número de partos domiciliares em 2009 (2,55%), com Oregon na segunda posição (1,96%) e Vermont, na terceira (1,50%). Pennsylvania, Utah, Wisconsin, Idaho e Washington relataram 1,50% de partos domiciliares ocorridos.

Por outro lado, na parte sudeste do país, os partos domiciliares não foram tão populares. Aqueles que preconizam os partos domiciliares colocam como sendo seus benefícios a maior privacidade, o conforto domiciliar, o envolvimento de menos pessoas, menor custo, menor possibilidade de cesariana e a presença de parteiras em boa parte dos casos.