O Ministério da Saúde vai incluir creches e pré-escolas públicas no Programa Saúde na Escola (PSE). Com isso, cerca de 2 milhões de crianças de 0 a 6 anos devem ser beneficiadas. A ação faz parte do Brasil Carinhoso, voltado para famílias com filhos de até 6 anos vivendo em extrema pobreza no país.
O impacto financeiro estimado é de R$ 175 milhões por ano. Com a inclusão da nova faixa etária no programa, definida em Portaria 1.413, publicada na semana passada, pretende-se reduzir os casos de anemia, desnutrição, obesidade e magreza, bem como problemas visuais e de audição, presentes nessas faixas etárias. A proposta é aproveitar o ambiente escolar para identificar precocemente sinais desses problemas. A portaria também redefine os critérios de adesão.
Profissionais das Equipes de Saúde da Família e educadores capacitados farão a verificação do calendário vacinal das crianças que frequentam a creche ou escola, a fim de assegurar o cumprimento das etapas de imunização. O calendário vacinal dessa faixa etária inclui onze vacinas, que protegem contra 15 doenças, entre as quais a poliomielite, o sarampo, a caxumba, rubéola, meningites, o tétano, a coqueluche, difteria e os rotavírus.
Este ano, o Ministério da Saúde definiu novas regras para a ampliação do programa, como a alteração nos critérios de adesão dos municípios. A partir de agora, todas as cidades poderão aderir ao PSE, independentemente do tipo de Equipes de Saúde da Família na região.