SAÚDE

Criolipólise queima a gordura que não é perdida com dieta e exercício

Criolipólise é uma técnica que utiliza um resfriamento intenso e localizado, no qual as células de gordura são destruídas com o frio, sem causar danos aos tecidos adjacentes

Thassiana Macedo
Publicado em 20/09/2014 às 00:44Atualizado em 17/12/2022 às 03:36
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Criolipólise é uma técnica que utiliza um resfriamento intenso e localizado, no qual as células de gordura são destruídas com o frio, sem causar danos aos tecidos adjacentes. Uma vez “congelada”, a gordura não volta à sua forma normal, sendo eliminada pelo organismo. Desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, a criolipólise usa baixas temperaturas para acabar com a gordura localizada. O aparelho é colocado na superfície da pele, fazendo as células de gordura ser congeladas a temperaturas negativas para ser destruídas.

De acordo com a fisioterapeuta dermato-funcional Poliana Freitas, o tratamento vem fazendo tanto sucesso que está sendo chamado de “a nova lipoaspiração”, com a diferença de que a criolipólise não é um procedimento cirúrgico. “O método consiste na destruição das células de gordura devido à formação de microcristais dentro dessas, com posterior ruptura e reabsorção dessas células por nosso organismo. O material resultante da degradação dessas células é metabolizado no fígado e eliminado na forma de fezes e urina. A pele é preservada por uma película protetora, que não permite que ocorra danos nas células da pele”, explica.

A especialista ressalta que a criolipólise é feita com a ajuda de um aparelho específico, cujos aplicadores acoplam-se perfeitamente às diferentes áreas do corpo e que possui registro e liberação pela Anvisa. “A ponteira do aparelho realiza um poderoso vácuo, que promove a sucção da pele e da porção de gordura localizada. Ao mesmo tempo, o resfriamento intenso e controlado da gordura destrói as células de gordura. O resfriamento controlado age danificando seletivamente as células adiposas, que são mais sensíveis ao frio, sem causar qualquer dano a nervos, músculos e órgãos internos. Ocorre, então, a formação de microcristais no interior das células de gorduras e essas começam a se desintegrar”, destaca Poliana.

A eliminação das estruturas destruídas com a baixa temperatura, segundo a fisioterapeuta dermato-funcional, é feita pelo sistema imune, sendo que a gordura no interior das células é conduzida ao fígado pelo sistema linfático para a metabolização. “Uma vez que o sistema linfático leva apenas uma pequena quantidade diária de gordura para ser metabolizada, não há perigo de sobrecarga do fígado nesse processo”, reforça.

A especialista destaca ainda que não são necessários exames anteriores ao procedimento, bastando uma entrevista simples, que deve ser feita para explicar todo o procedimento ao paciente. “A criolipólise pode ser feita em qualquer estação do ano, inclusive no verão. Mas, se a ideia é de que os resultados sejam notados na estação da praia e do sol, o ideal é se programar antes, já que o resultado completo leva de dois a três meses”, completa Poliana Freitas.

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