SAÚDE

Dança do ventre é terapia usada na reabilitação do Câncer de Mama

A dança é uma das terapias mais eficazes para mulheres que estão passando pelo tratamento do combate ao câncer

Publicado em 09/10/2010 às 10:09Atualizado em 20/12/2022 às 03:51
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Por atuar na autoconfiança, a dança é uma das práticas terapêuticas mais eficazes para mulheres que estão passando por tratamento de câncer de mama. Entre os vários estilos, destaca-se a dança do ventre, pela sua capacidade de estimular a feminilidade e melhorar a autoestima. A dança do ventre tem origem em antigas civilizações e sempre esteve ligado às ideias de fertilização e à sexualidade. Os movimentos dos braços, mãos e tronco estão relacionados à região da mama e timo e têm como função despertar o amor próprio, a autoconfiança, aumentar a imunidade e a feminilidade da mulher. Segundo a professora Érica Esteves, como a dança do ventre trabalha a autoestima da mulher e a feminilidade, o resultado só pode ser o bem-estar. “Além disso, como atividade física que estimula a socialização com outras mulheres, a dança acaba elevando a mente da paciente, dirigindo seus pensamentos para outras coisas. Ao se afastar dos problemas, é possível enfrentá-lo de forma mais segura e, ainda por cima, descansar o corpo”, destaca Érica. Os benefícios físicos e emocionais fazem da dança do ventre uma terapia corporal e mental que ajuda mulheres mastectomizadas a gostarem mais de si, a ser mais autoconfiantes e a superar o trauma da perda de uma mama, por exemplo. A dança trabalha a força muscular e a amplitude de movimentos. De acordo com Érica, muitos médicos encaminham pacientes para fazer uma dança, buscando trazer estímulos mais completos. “Mas as pessoas precisam saber que esta é uma atividade complementar e não deve nunca substituir o tratamento”, alerta. Por despertar a vaidade, a dança do ventre tem boa atuação no tratamento de depressão, baixa autoestima e outras disfunções emocionais. Quanto aos benefícios físicos, a professora destaca que a dança estimula muito os órgãos. “Movimentos abrangentes de abdome podem aliviar cólicas menstruais, por exemplo, mas depende muito do problema específico de cada mulher. Se ela tiver alguma alteração hormonal, é mais sério e nesse caso a dança pode proporcionar alívio ou não”, afirma. Em questões mais simples, a professora destaca que a dança pode ser mais eficaz na restauração de dores musculares, insônia e até mesmo cólicas.

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